Ministro da Defesa colombiano refuta dados de ONGs sobre número de mortos em protestos

© REUTERS / Fernando VergaraEm Bogotá, na Colômbia, militares e tanques protegem pedágios para evitar danos em meio a protestos, em 4 de maio de 2021
Em Bogotá, na Colômbia, militares e tanques protegem pedágios para evitar danos em meio a protestos, em 4 de maio de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 20.05.2021
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Na terça-feira (19), o ministro da Defesa colombiano, Diego Molano, disse à Sputnik que os números de mortos nos protestos em andamento no país fornecidos por grupos de direitos humanos não são verdadeiros.

De acordo com organizações de direitos humanos da Colômbia, cerca de 50 pessoas morreram em meio aos protestos em andamento no país, incluindo um policial, enquanto quase 600 ficaram feridos e outras centenas foram detidas.

Manifestantes, assim como instituições internacionais, têm chamado a atenção para o uso desproporcional da força pela polícia colombiana durante os protestos.

"Uma das principais lições dos protestos sociais é que a informação costuma ser usada para difamação, desinformação e criação de notícias falsas [...]. As organizações não governamentais são uma fonte dessas informações", disse o ministro à Sputnik.
© REUTERS / StringerManifestantes participam de protesto exigindo ação do governo para combater pobreza, violência policial e desigualdades nos sistemas de saúde e educação, Medelín, Colômbia, 18 de maio de 2021
Ministro da Defesa colombiano refuta dados de ONGs sobre número de mortos em protestos - Sputnik Brasil, 1920, 20.05.2021
Manifestantes participam de protesto exigindo ação do governo para combater pobreza, violência policial e desigualdades nos sistemas de saúde e educação, Medelín, Colômbia, 18 de maio de 2021

Molano sublinhou que a Procuradoria-Geral da República da Colômbia é o único órgão com poderes para fornecer esses dados.

"A Procuradoria-Geral apurou claramente que o número de homicídios relacionados aos protestos é de 15. Quatro deles estão vinculados à atuação da polícia e os outros 11 estão sendo investigados agora", acrescentou o ministro.

Greves de trabalhadores e protestos públicos começaram na Colômbia, no mês passado, contra a chamada Lei de Solidariedade Sustentável, um projeto de reforma tributária que foi arquivado após as manifestações. Os sindicatos alertaram que o projeto levaria pelo menos 1,5 milhão de trabalhadores a pagar mais impostos.

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