De acordo com a Reuters, uma fonte de segurança do Egito afirmou que ambos os lados inicialmente concordaram com um cessar-fogo, após ajuda de mediadores, e que os detalhes estão sendo negociados em sigilo.
Moussa Abu Marzouk, oficial político do Hamas, acredita que as negociações por um cessar-fogo atinjam sucesso.
"Espero que um cessar-fogo seja alcançado em um ou dois dias, e o cessar-fogo será baseado em um acordo mútuo", afirmou.
Por sua vez, Eli Cohen, ministro da Inteligência israelense, havia afirmado que o país "estava definitivamente buscando uma pressão internacional muito significativa" e que "terminaria a operação no momento em que atingisse os objetivos".
No início desta semana, o presidente dos EUA, Joe Biden, teria feito uma chamada privada para o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
Conforme reporta o The New York Times, nessa chamada Biden teria avisado que Washington tem um limite diplomático para cobrir as ações conduzidas pelo Estado hebraico contra o Hamas na Faixa de Gaza.
O chanceler israelense, Gabi Ashkenazi, informou que Tel Aviv apenas necessita de poucos dias para completar suas operações militares em Gaza. Em resposta, o secretário de Estado americano, Antony Blinken, afirmou que estas operações deveriam ser terminadas com urgência.
Ao todo, os ataques de Israel mataram mais de 220 palestinos, incluindo 64 crianças. Cerca de mil pessoas também ficaram feridas.
Já do lado israelense, houve um total de 12 mortos e 50 feridos. Parte dos foguetes lançados da Faixa de Gaza conseguiu passar pelas defesas e atingir o solo israelense, causando danos em edifícios.
