Caracas diz ao TPI para se guiar pela 'primazia da realidade' na Venezuela e não pelo Twitter

© REUTERS / Manaure QuinteroDelcy Rodríguez, vice-presidente da Venezuela, durante coletiva de imprensa em Caracas, Venezuela, 7 de abril de 2021
Delcy Rodríguez, vice-presidente da Venezuela, durante coletiva de imprensa em Caracas, Venezuela, 7 de abril de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 08.05.2021
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Segundo Delcy Rodríguez, vice-presidente da Venezuela, o Tribunal Penal Internacional deve se abster de fazer um exame do Estado venezuelano "com base em falsidades e mentiras".

O Tribunal Penal Internacional (TPI) deve recorrer à "primazia da realidade" e ser cauteloso com a informação que recebe sobre Caracas e sua suposta responsabilidade em crimes contra os direitos humanos, disse na sexta-feira (8) Delcy Rodríguez, vice-presidente da Venezuela.

A alta responsável se referiu à quarta atualização do relatório enviado pelo Ministério Público venezuelano ao TPI, onde é referido um estudo realizado por especialistas de Big Data, que determinou que através das redes sociais, principalmente do Twitter, foi construída uma matriz de opinião contra o Estado venezuelano, gerada com notícias falsas e manipuladas dos EUA.

"O que temos apontado ao Gabinete do Procurador do Tribunal Penal Internacional é 'a primazia da realidade', como dizem os advogados, os fatos, não as matrizes criadas pelo Twitter e robôs que procuram ampliar as versões sobre as autoridades venezuelanas e o Estado venezuelano", disse Rodriguez.

Rodríguez afirmou que seu país é vítima de um "linchamento na mídia" e de uma "campanha de difamação".

"Por que estamos apresentando este estudo à Procuradoria do TPI? Para que não sejam dados passos falsos, para que saibam que estão realizando um exame preliminar baseado em falsidades, mentiras e matrizes construídas através do Twitter", explicou ela, acrescentando que a ONU devia usar o caso venezuelano como exemplo de "notícias falsas" usadas para sustentar um processo contra um determinado país.

A vice-presidente garantiu que sempre que qualquer agente de segurança do Estado na Venezuela viola a lei, ele é "imediatamente processado".

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