Israel é uma 'guarnição terrorista' e lutar contra ele é 'dever público', diz líder supremo do Irã

© AP Photo / Vahid SalemiManifestante em motocicleta ergue uma efígie que representa Israel e os EUA durante o evento anual do Dia de Al-Quds, ou de Jerusalém, 7 de maio de 2021
Manifestante em motocicleta ergue uma efígie que representa Israel e os EUA durante o evento anual do Dia de Al-Quds, ou de Jerusalém, 7 de maio de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 07.05.2021
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Israel é uma "guarnição terrorista" contra os muçulmanos e é "responsabilidade coletiva" e o dever de todos os muçulmanos lutar contra ele, afirmou o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei.

Nesta sexta-feira (7) se assinala o Dia Mundial de Al-Quds (Jerusalém), que é uma campanha iraniana de manifestações e protestos em todo o mundo muçulmano que tem como objetivo demonstrar solidariedade com o povo palestino e marcar a oposição ao sionismo, ao governo israelense e à ocupação de Jerusalém por Israel.

"Desde o primeiro dia, os sionistas transformaram a Palestina usurpada em uma base terrorista. Israel não é um país, mas sim uma guarnição terrorista contra a nação palestina e outras nações muçulmanas", disse hoje o líder supremo da República Islâmica em um discurso televisionado.

"A luta contra este regime miserável é a luta contra a opressão e a luta contra o terrorismo. E é um dever público lutar contra esse regime", acrescentou Khamenei.

© AP Photo / Vahid SalemiManifestantes queimam representações de bandeiras de Israel e dos EUA durante o evento do Dia de Al-Quds, ou de Jerusalém, 7 de maio de 2021
Israel é uma 'guarnição terrorista' e lutar contra ele é 'dever público', diz líder supremo do Irã - Sputnik Brasil, 1920, 07.05.2021
Manifestantes queimam representações de bandeiras de Israel e dos EUA durante o evento do Dia de Al-Quds, ou de Jerusalém, 7 de maio de 2021

Designando a questão da Palestina o assunto "mais importante" e relevante para o Mundo Islâmico da atualidade, Khamenei disse que "as políticas do capitalismo opressivo e cruel expulsaram um povo de suas casas, sua pátria e suas raízes ancestrais e, em seu lugar, instalaram um regime terrorista e acomodaram aí um povo estrangeiro", acrescentou.

Em seu discurso o líder supremo do Irã acusou as nações ocidentais de apoiarem "cegamente" o "regime sionista" e de usarem a lógica errada de que, devido aos crimes dos europeus contra os judeus durante a Segunda Guerra Mundial, "eles acreditam que a opressão contra os judeus deve ser vingada deslocando uma nação [os palestinos] na Ásia Ocidental e cometendo um terrível massacre naquele país!"

No final de abril, Eli Cohen, ministro da Inteligência israelense, advertiu que Israel está disposto a tomar medidas militares para impedir o Irã de obter armas nucleares.

"Israel não permitirá que o Irã obtenha arma nucleares. O Irã não tem imunidade em lugar algum. Nossos aviões podem chegar a qualquer lugar do Oriente Médio – e certamente ao Irã", afirmou o ministro israelense.

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