Caverna descoberta no México revela antigos rituais maias de há 1.200 anos (VÍDEO, FOTOS)

© AP Photo / Dario Lopez-MIllsCaverna maia descoberta no México (imagem referencial)
Caverna maia descoberta no México (imagem referencial) - Sputnik Brasil, 1920, 02.05.2021
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A descoberta ocorreu na península mexicana de Iucatã, debaixo de uma grande ceiba, uma árvore sagrada para diversas culturas pré-históricas.

No local havia uma caverna a aproximadamente dez metros de profundidade, onde estavam impressas 137 marcas de mãos, feitas há mais de 1.200 anos.

O arqueólogo Sergio Grosjean, que explorou a caverna e estudou as descobertas, afirmou à Reuters que, a julgar pelo tamanho das impressões, estas foram feitas por crianças durante um ritual de iniciação, que marca a transição da infância à puberdade.

As descobertas foram datadas do final do período clássico dos maias, quando a maioria de suas cidades, situadas no Sul do atual México e América Central, prosperavam.

© REUTERS / Sergio GrosjeanMarcas de mãos, datadas de 1.200 anos, encontradas nas paredes de uma caverna no México.
Marcas de mãos, datadas de 1.200 anos, encontradas nas paredes de uma caverna no México - Sputnik Brasil
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Marcas de mãos, datadas de 1.200 anos, encontradas nas paredes de uma caverna no México.
© REUTERS / Sergio GrosjeanArqueólogo Sergio Grosjean explora uma caverna com marcas de mãos, datada de 1.200 anos, no México.
Arqueólogo Sergio Grosjean explora uma caverna com marcas de mãos, datada de 1.200 anos, no México  - Sputnik Brasil
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Arqueólogo Sergio Grosjean explora uma caverna com marcas de mãos, datada de 1.200 anos, no México.
© REUTERS / Sergio GrosjeanMarcas de mãos, datadas de 1.200 anos, nas paredes de uma caverna descoberta no México.
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Marcas de mãos, datadas de 1.200 anos, nas paredes de uma caverna descoberta no México.
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Marcas de mãos, datadas de 1.200 anos, encontradas nas paredes de uma caverna no México.
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Arqueólogo Sergio Grosjean explora uma caverna com marcas de mãos, datada de 1.200 anos, no México.
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Marcas de mãos, datadas de 1.200 anos, nas paredes de uma caverna descoberta no México.

Grosjean explicou que as crianças deixavam suas mãos nas paredes em cor negra, que significava a morte, porém isso não significava que eles morreriam, mas simbolizava a morte a partir do ponto de vista do ritual. Posteriormente, as crianças deixavam marcas das mãos na cor vermelha, em referência à guerra ou à vida.

No local também foram encontrados outros objetos, como um rosto talhado e seis relevos com pinturas datadas de entre 800 d.C. e 1000 d.C., período quando uma grande seca atingiu a região e poderia ter contribuído para o repentino abandono das principais cidades da cultura maia.

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