Vacinação não exclui, mas diminui hospitalizações e mortes pela COVID-19, diz nova pesquisa

© REUTERS / Ciro De LucaEm Nápoles, na Itália, uma profissional de saúde aplica uma vacina contra a COVID-19 em uma idosa, em 30 de março de 2021
Em Nápoles, na Itália, uma profissional de saúde aplica uma vacina contra a COVID-19 em uma idosa, em 30 de março de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 01.05.2021
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Muito poucas pessoas foram admitidas em hospitais ou morreram com a COVID-19 várias semanas após a primeira dose da vacina, sendo principalmente pacientes idosos e frágeis.

Pesquisadores britânicos afirmaram que há algumas pessoas infetadas pela COVID-19, sendo principalmente pacientes idosos e frágeis, que são internados e morrem após a primeira dose da vacina da Pfizer/BioNTech ou AstraZeneca, mas isso não significa que as injeções não funcionam, segundo BBC.

Apresentando dados do mundo real de um subconjunto de pacientes hospitalizados com o novo coronavírus no Reino Unido, os pesquisadores disseram que as descobertas mostram um certo nível de "falha da vacina", em outras palavras, de casos em que as pessoas vacinadas ainda pegam o vírus, mas isso "não era inesperado".

"Isso ocorre principalmente no grupo que está de qualquer maneira mais em risco de doença grave, que são os idosos. Estas pessoas são muito frágeis e muito idosas", disse Calum Semple, professor de saúde infantil e medicina de surtos da Universidade de Liverpool, citado pela Reuters.

"Não estamos dizendo que a vacina não funciona", afirmou o professor durante um briefing. "De fato, essa é uma boa prova do mundo real de que funciona. Mas também mostra que a vacina não é perfeita."

Segundo o estudo, entre os mais de 3,5 mil pacientes internados com a COVID-19 estudados, 526 tinham sido vacinados com uma primeira dose de AstraZeneca ou Pfizer pelo menos 21 dias antes. Deles, 113 pacientes morreram. A grande maioria dos casos e de mortes pelo coronavírus após vacinação ocorreu entre idosos vulneráveis.

O estudo encontrou números mais altos de internações por COVID-19 na época da vacinação e logo após, antes de o imunizante ter começado a funcionar. As hospitalizações diminuíram dado que a proteção contra o vírus aumentou. A partir do 21º dia após a vacinação, quando o sistema imunológico do corpo é ativado, o nível de hospitalizações caiu para o mínimo, com apenas um número pequeno de mortes pela COVID-19.

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