Diante do aumento de frota chinesa, EUA revelam plano de equipar navios de combate com novos mísseis

© Foto / Marinha dos EUANavio de combate USS Tulsa
Navio de combate USS Tulsa  - Sputnik Brasil, 1920, 30.04.2021
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Caso orçamento seja aprovado, Marinha dos EUA pretende equipar cada navio de combate litoral com novo míssil de ataque naval, bem como com capacidades antissubmarino ou antiminas dentro de 18 meses.

A Marinha dos EUA planeja colocar seu novo míssil de ataque naval em 31 de seus 35 navios de combate litoral (LCS, na sigla em inglês) ao longo dos próximos 18 meses, e equipar 15 navios com um módulo antissubmarino, e 15 outros com capacidades antiminas.

Esse ritmo alucinante das atualizações propostas aos LCS é o sinal mais claro da preocupação da Marinha norte-americana de ser derrotada pela Marinha de superfície chinesa, dando ênfase às novas gerações de submarinos chineses e russos que rondam por baixo.

Novos detalhes foram oferecidos pelo almirante Mike Gilday em depoimento perante o Subcomitê de Defesa do Comitê de Verbas da Câmara dos Deputados, representando seus comentários públicos mais ambiciosos sobre a frota de LCS até o momento.

A classe LCS tem lutado para encontrar um lugar na frota norte-americana depois que seus módulos de missão originais falharam em ser desenvolvidos conforme planejado. Na quinta-feira (29), o almirante se encheu de esperança e relatou ao comitê estarem "muito otimistas com os LCS" no futuro, sendo seu otimismo um ponto de partida para como retratou os navios de combate litoral anteriormente: um problema a ser superado.

No início deste ano, a Marinha dos EUA anunciou que pararia de aceitar a entrega dos navios de combate litoral da classe Freedom construídos pela Lockheed Martin enquanto a empresa testa e corrige um grande problema de propulsão encontrado em todos os 16 navios. O míssil de ataque naval, resultado de uma parceria Raytheon-Kongsberg, está emergindo rapidamente como uma arma que desempenhará um papel central nos planos da Marinha de se defender no mar.

O trabalho da Marinha dos EUA dependerá de financiamento e, com o orçamento de defesa para 2022 não previsto até algum momento de maio, não está claro quais sistemas serão prioritários. O presidente do Comitê de Serviços Armados do Senado, o senador Jack Reed, disse que seu comitê não iniciará suas marcações do orçamento até julho, um atraso no trabalho geralmente feito em maio, de acordo com o Breaking Defense.

O atraso deixará o mês de maio aberto para audiências para considerar as duas dúzias de indicados que a Casa Branca de Biden enviou ao Senado nas últimas semanas. Reed também disse que espera que o secretário de Defesa, Lloyd Austin, e os membros do Estado-Maior Conjunto dos EUA testemunhem sobre o orçamento em junho.

O presidente dos Serviços Armados da Câmara, o deputado Adam Smith, disse que o Congresso pode não ser capaz de lidar totalmente com o orçamento até o outono (primavera no Hemisfério Sul), se sua liberação cair no final da primavera (outono no Hemisfério Sul).

Diante do aumento de frota chinesa, EUA revelam plano de equipar navios de combate com novos mísseis - Sputnik Brasil, 1920, 30.04.2021
USS Gabrielle Giffords da Marinha dos EUA

A Marinha dos Estados Unidos vem trabalhando há dois anos para desenvolver uma maneira de lançar mísseis antinavio a partir de veículos terrestres baseados em terra, e desenvolveu um plano para lançar o míssil de ataque naval da parte de trás de um veículo tático leve modificado.

Em 2030, os fuzileiros navais querem ter pelo menos 252 lançadores com centenas de mísseis de ataque naval, uma ameaça poderosa para manter os navios inimigos fora do alcance do míssil. O submarino e as tecnologias de caça às minas também desempenham um papel fundamental na proteção da frota de superfície em um momento em que subfrota da China deve superar os EUA.

Durante a próxima década, as estimativas indicam que a China terá cerca de 76 submarinos contra 66 da Marinha dos EUA. A frota submarina de Pequim só vem crescendo nos últimos anos e está melhorando continuamente, de acordo com o Escritório de Inteligência Naval dos Estados Unidos.

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