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SUS gastou quase R$ 1 bilhão com internações devido a queimadas na Amazônia, diz Fiocruz

© REUTERS / Ricardo MoraesImagem mostra área desmatada da Floresta Amazônica, em Rio Pardo, em Rondônia, no Brasil, no dia 16 de setembro de 2019
Imagem mostra área desmatada da Floresta Amazônica, em Rio Pardo, em Rondônia, no Brasil, no dia 16 de setembro de 2019 - Sputnik Brasil, 1920, 29.04.2021
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O SUS (Sistema Único de Saúde) gastou R$ 960 milhões com internações hospitalares devido a problemas respiratórios causados ou agravados por queimadas na Amazônia Legal entre 2010 e 2020.

É o que indica um estudo, realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com o WWF-Brasil, que analisou dados dos cinco estados da Amazônia Legal que concentram os piores índices de incêndios florestais: Pará, Mato Grosso, Rondônia, Amazonas e Acre.

"Entre janeiro de 2010 e outubro de 2020, foram registradas 1.252.834 de internações hospitalares por doenças do aparelho respiratório para todos os estados analisados. Em geral, todas as unidades da federação apresentaram tendência decrescente da taxa de morbidade hospitalar por doenças respiratórias de 2010 a 2015, assumindo em seguida comportamento estável até outubro de 2020", diz a nota da Fiocruz, conforme publicado pelo portal UOL.
© Foto / Bruno Kelly / Amazônia RealQueimadas na Floresta Amazônica, em Porto Velho (RO)
SUS gastou quase R$ 1 bilhão com internações devido a queimadas na Amazônia, diz Fiocruz - Sputnik Brasil, 1920, 29.04.2021
Queimadas na Floresta Amazônica, em Porto Velho (RO)

De acordo com a pesquisa, as hospitalizações de baixa complexidade custaram R$ 774 milhões ao SUS, nos cinco estados, ao longo da última década.

Para as internações de alta complexidade, nas UTIs (Unidades de Terapia Intensiva), o sistema de saúde precisou de R$ 186 milhões para atender à demanda de internações.

O estudo diz que os valores diários de poluentes nestes estados são "extremamente elevados" e contribuíram para aumentar em até duas vezes o risco de hospitalização por "doenças respiratórias atribuíveis à concentração de partículas respiráveis e inaláveis finas [fumaça]".

"No Amazonas, 87% das internações hospitalares no período analisado estão relacionadas às altas concentrações de fumaça [partículas respiráveis e inaláveis]. O percentual foi de 68% no Pará, de 70% no Mato Grosso e de 70% em Rondônia", informou a nota.
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