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Presidente do Clube Militar pede para Bolsonaro usar o artigo 142 da Constituição

© REUTERS / Ueslei MarcelinoPessoas marcham durante manifestações em apoio ao presidente Jair Bolsonaro durante o 57º aniversário do golpe militar no Brasil, Rio de Janeiro, 31 de março de 2021
Pessoas marcham durante manifestações em apoio ao presidente Jair Bolsonaro durante o 57º aniversário do golpe militar no Brasil, Rio de Janeiro, 31 de março de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 29.04.2021
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General da reserva e presidente do Clube Militar do Brasil, Eduardo José Barbosa publicou um artigo nesta quinta-feira (29) e fez um apelo para que Jair Bolsonaro acione o artigo 142 da Constituição.

No esteio de alguns pronunciamentos do presidente da República, Jair Bolsonaro, que mencionou em entrevistas a possibilidade de fazer valer o texto do artigo 142 da Constituição, o general Eduardo José Barbosa afirmou que é o momento para "restabelecer a lei e a ordem".

"Portanto, se neste cenário atual, o poder Executivo, único dos três poderes que está sendo obrigado a seguir a Constituição à risca, que utilize o artigo 142 da Constituição para restabelecer a lei e a ordem. Que as algemas voltem a ser utilizadas, mas não nos trabalhadores que querem ganhar o sustento dos seus lares, e sim nos verdadeiros criminosos que estão a serviço do poder das trevas", diz o comunicado.

Ao mencionar o artigo 142, o presidente do Clube Militar parece sugerir uma intervenção militar no Brasil. Porém, no ano passado, a Câmara dos Deputados emitiu um parecer enfatizando que o artigo não prevê essa possibilidade. O tema é controverso entre juristas. 

Na publicação, o presidente do Clube Militar faz críticas ao Supremo Tribunal Federal, à CPI da Covid, aos senadores, e até mesmo à população em geral. "Acovardada é a população que aceita o cerceamento de suas liberdades pétreas passivamente", escreveu.

© REUTERS / Ricardo MoralsHomem com rosto pintado durante manifestação em apoio ao presidente Jair Bolsonaro durante o 57º aniversário do golpe militar no Brasil, Rio de Janeiro, 31 de março de 2021
Presidente do Clube Militar pede para Bolsonaro usar o artigo 142 da Constituição - Sputnik Brasil, 1920, 29.04.2021
Homem com rosto pintado durante manifestação em apoio ao presidente Jair Bolsonaro durante o 57º aniversário do golpe militar no Brasil, Rio de Janeiro, 31 de março de 2021
A imprensa também foi alvo do general. Ele afirma que há uma campanha orquestrada contra Jair Bolsonaro, que se vale de fake news para atingir o presidente. "Acovardada é a extrema mídia que, para ajudar o poder das trevas, tenta destruir a reputação de um presidente democraticamente eleito disseminando notícias distorcidas e as vezes falsas", pontuou Eduardo José Barbosa.

Em seguida, o general afirmou que o ex-presidente Lula faz parte de uma campanha das trevas: "Um certo ex-presidente, condenado por corrupção, mas que está em campanha, representando as trevas". Para ele, "bastou a eleição de um presidente que acredita em Deus [Jair Bolsonaro] para que todo o inferno se levantasse contra ele".

"Acovardados são aqueles que, não satisfeitos com a facada, querem sangrar o presidente eleito até a morte", escreveu o representante do Clube Militar. 

Repercussão da carta

Nas redes sociais, a divulgação do comunicado do Clube Militar causou diversas reações. O deputado Marcelo Freixo, do PSOL, comentou o assunto:

​Paulo Teixeira, do PT, aproveitou para criticar a gestão de Bolsonaro ao longo da pandemia da COVID-19.

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