Presentes de mais de 40 euros estão proibidos: papa decreta medidas anticorrupção no Vaticano

© REUTERS / Filippo MonteforteO papa Francisco durante a missa de Páscoa, no Vaticano, em 4 de abril de 2021
O papa Francisco durante a missa de Páscoa, no Vaticano, em 4 de abril de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 29.04.2021
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O papa Francisco tomou medidas nesta quinta-feira (29) para evitar a corrupção no Vaticano, determinando que seja feita divulgação econômica total para controles dos administradores, norma que vale inclusive para cardeais.

O decreto determina que padres e cardeais devem divulgar no momento da nomeação, e a partir de então a cada dois anos, se já foram alvo de investigação financeira.

A norma determina ainda que cardeais não podem se beneficiar de paraísos fiscais, aceitar presentes de valor superior a 40 euros (R$ 260) ou possuir bens imóveis obtidos com fundos de atividades ilegais.

A nova medida segue um decreto anterior, emitido em maio passado, no qual o papa endureceu as regras para contratos de aquisição pelos departamentos do Vaticano.

Os signatários deverão declarar que não possuem, mesmo por meio de terceiros, investimentos ou participações em empresas listadas como de alto risco para lavagem de dinheiro.

© REUTERS / Guglielmo MangiapaneO sol se põe atrás da cúpula da Basílica de São Pedro, antes da missa de véspera de Natal celebrada pelo papa Francisco, no Vaticano, no dia 24 de dezembro de 2020
Presentes de mais de 40 euros estão proibidos: papa decreta medidas anticorrupção no Vaticano - Sputnik Brasil, 1920, 29.04.2021
O sol se põe atrás da cúpula da Basílica de São Pedro, antes da missa de véspera de Natal celebrada pelo papa Francisco, no Vaticano, no dia 24 de dezembro de 2020

Eles não podem manifestar ações ou outros interesses em empresas cujas políticas sejam contrárias à doutrina social da Igreja. Esta foi uma referência aparente às empresas farmacêuticas e aquelas que prejudicam gravemente o meio ambiente.

O papa disse que os funcionários devem aderir a "regulamentações e melhores práticas aceitas internacionalmente", exigindo transparência daqueles que ocupam cargos importantes, a fim de combater "conflitos de interesse, práticas de clientelismo e corrupção em geral", conforme publicado pela Reuters.

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