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Notícias sobre política, economia e sociedade do Brasil. Entrevistas e análises de especialistas sobre assuntos que importam ao país.

Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta segunda-feira, 26 de abril

© REUTERS / Bruno KellyGaroto aponta arma de brinquedo durante protesto contra o presidente Jair Bolsonaro, em Manaus, 23 de abril de 2021
Garoto aponta arma de brinquedo durante protesto contra o presidente Jair Bolsonaro, em Manaus, 23 de abril de 2021  - Sputnik Brasil, 1920, 26.04.2021
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Bom dia! A Sputnik Brasil acompanha as principais notícias desta segunda-feira (26), na qual a Anvisa deve decidir sobre a aprovação do uso da vacina russa contra COVID-19 Sputnik V no Brasil, economistas alertam para apagão da máquina pública e Índia recebe ajuda internacional por colapso no sistema de saúde.

Anvisa se reúne para definir liberação da vacina russa Sputnik V

Nesta segunda-feira (26), a cúpula da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se reúne para decidir sobre o uso emergencial da vacina russa contra a COVID-19, Sputnik V, no Brasil. Anteriormente, o Ministério da Saúde havia anunciado cronograma que reduziu em 31% o número de doses disponíveis no mês de maio, em função da exclusão de imunizantes como o indiano Covaxin e o russo Sputnik V. Cerca de 29 milhões de pessoas já receberam pelo menos uma dose de vacinas contra a COVID-19 no país, o equivalente a 13,71% da população. A pandemia, no entanto, não dá trégua e já vitimou mais brasileiros em 2021 do que em todo o ano de 2020. Apesar dos números negativos, grandes centros como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte relaxaram as medidas restritivas para combater o vírus. O Brasil registrou mais 1.316 mortes e 32 mil casos nas últimas 24 horas, totalizando 390.925 óbitos e 14.339.412 diagnósticos da doença, informou consórcio entre secretarias estaduais de saúde e veículos de imprensa.

© REUTERS / Carla CarnielHomem comparece ao Museu de Arte de São Paulo (MASP), reaberto após duas semanas fechado em função da COVID-19, São Paulo, 24 de abril de 2021
Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta segunda-feira, 26 de abril - Sputnik Brasil, 1920, 26.04.2021
Homem comparece ao Museu de Arte de São Paulo (MASP), reaberto após duas semanas fechado em função da COVID-19, São Paulo, 24 de abril de 2021

Cortes do Orçamento podem paralisar máquina pública, dizem economistas

O Orçamento Federal de 2021 sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro, pode causar paralisia da máquina pública brasileira, informou a nota da Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado Federal, conforme reportou o Correio Brasiliense. Os economistas do IFI alertam que o apagão nos serviços públicos pode prejudicar a população ao longo do ano. "Ainda que tenha diminuído o risco de romper o teto de gastos, aumentou o risco de shutdown [apagão]. E essa paralisação da máquina […] já está acontecendo. O caso emblemático é o do Censo do IBGE. Mas, como este, poderá haver muitos", alertou o diretor-executivo da IFI, Felipe Salto. Os cortes previstos no orçamento de 2021 inviabilizaram a realização do Censo Demográfico realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Após críticas, o Ministério da Economia garantiu em nota que não faltarão recursos para a compra de vacinas contra a COVID-19.

© REUTERS / Ricardo MoraesDevota de São Jorge reza durante celebrações do dia do santo, no Rio de Janeiro, 23 de abril de 2021
Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta segunda-feira, 26 de abril - Sputnik Brasil, 1920, 26.04.2021
Devota de São Jorge reza durante celebrações do dia do santo, no Rio de Janeiro, 23 de abril de 2021

Aprovação de Biden após 100 dias de mandato é inferior à média, aponta pesquisa

A aprovação do presidente dos EUA, Joe Biden, após 100 dias de mandato é a terceira mais baixa para presidentes norte-americanos desde 1945, apontou pesquisa encomendada pelo jornal The Washington Post e pelo canal ABC. Cerca de 52% dos norte-americanos aprovam a performance de Biden, nível considerado abaixo da média histórica. Somente os presidentes Donald Trump em 2017, e Gerald Ford em 1974 apresentaram números inferiores. A título de comparação, o correligionário de Biden, Barack Obama, atingiu 61% de aprovação nos seus primeiros 100 dias de mandato. Enquanto o nível de aprovação da política de Biden contra a COVID-19 é positivo, atingindo 64%, há descontentamento com a sua política migratória, aprovada por somente 37% dos eleitores.

© REUTERS / Alexander DragoPresidente dos EUA, Joe Biden, e a primeira-dama, Jill Biden, desembarcam do helicóptero presidencial em Wilmington, Delaware, EUA, 25 de abril de 2021
Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta segunda-feira, 26 de abril - Sputnik Brasil, 1920, 26.04.2021
Presidente dos EUA, Joe Biden, e a primeira-dama, Jill Biden, desembarcam do helicóptero presidencial em Wilmington, Delaware, EUA, 25 de abril de 2021

Protestos em 50 países exigem fim do bloqueio dos EUA a Cuba

Neste domingo (25), manifestante protestaram em mais de 50 países contra a manutenção do embargo econômico imposto pelos EUA contra Cuba, reportaram correspondentes da Sputnik. A caravana mundial pelo fim das sanções contra o país foi convocada por diversas organizações solidárias à ilha. A capital, Havana, foi tomada por enorme caravana de carros e bicicletas. Carreatas também foram realizadas em mais de 100 cidades de países como Alemanha, Angola, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, Colômbia, Chile, Dinamarca e Equador. De acordo com a chancelaria cubana, o embargo econômico e financeiro imposto por Washington a Havana desde 1962 já provocou mais de US$ 144 bilhões (cerca de R$ 788 bilhões) em prejuízos à ilha e criaram dificuldades para a aquisição de medicamentos e equipamentos médicos em meio à pandemia de COVID-19.

© AP Photo / Ismael FranciscoManifestantes durante ato contra o embargo norte-americano a Cuba em Santa Clara, Cuba, 25 de abril de 2021
Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta segunda-feira, 26 de abril - Sputnik Brasil, 1920, 26.04.2021
Manifestantes durante ato contra o embargo norte-americano a Cuba em Santa Clara, Cuba, 25 de abril de 2021

'Nomadland' é o grande vencedor do Oscar 2021

O filme "Nomadland" foi o destaque da cerimônia de premiação do Oscar 2021, realizada em formato inovador em função da pandemia de COVID-19. A academia norte-americana consagrou o filme "Nomadland", que relata as condições precárias de vida de norte-americanos no oeste do país, como melhor do ano. A diretora do longa-metragem, a sino-americana Cholé Zhao, foi a segunda mulher da história a levar o prêmio de melhor direção. A protagonista de "Nomadland", Frances McDormand, também foi agraciada com a estatueta de melhor atriz. O veterano de 83 anos, Anthony Hopkins, levou o prêmio de melhor ator por sua atuação em "Meu Pai". O Brasil ficou de fora da categoria Melhor Filme Estrangeiro, que premiou o longa-metragem dinamarquês "Druk - Mais uma Rodada".

© REUTERS / Chris PizzelloAtriz Frances McDormand (à esquerda) e a diretora Chloé Zhao (à direita), ganhadoras do Oscar pelo filme "Nomadland" durante conferência de imprensa em Los Angeles, EUA, 15 de abril de 2021
Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta segunda-feira, 26 de abril - Sputnik Brasil, 1920, 26.04.2021
Atriz Frances McDormand (à esquerda) e a diretora Chloé Zhao (à direita), ganhadoras do Oscar pelo filme "Nomadland" durante conferência de imprensa em Los Angeles, EUA, 15 de abril de 2021

Índia recebe ajuda internacional por aceleração da COVID-19

Nesta segunda-feira (26), a Índia bateu novo recorde de novos casos de COVID-19, com mais de 352 mil diagnósticos em 24 horas. A capital, Nova Deli, está com taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) próxima aos 100%, reportou a Reuters. O primeiro-ministro, Narendra Modi, pediu aos cidadãos que tomassem a vacina contra o novo coronavírus, conforme o país enfrenta o que chamou de "tempestade" de infecções. "Estávamos confiantes […] após lidarmos com sucesso com a primeira onda. Mas uma tempestade abala a nossa nação", disse Modi. Países como o Reino Unido e os EUA anunciaram o envio de medicamentos, oxigênio e equipamentos médicos à Índia. Com uma população de cerca de 1,3 bilhão de pessoas, a Índia registra mais de 17 milhões de casos de COVID-19 e 195 mil mortes, de acordo com dados do Ministério da Saúde do país.

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