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Brasil: com base da Lei de Segurança Nacional, PF intima Boulos por 'ameaçar' Bolsonaro

© AP Photo / Andre PennerGuilherme Boulos durante evento de campanha do PSOL em São Paulo (foto de arquivo)
Guilherme Boulos durante evento de campanha do PSOL em São Paulo (foto de arquivo)  - Sputnik Brasil, 1920, 21.04.2021
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A Polícia Federal (PF) sustenta que Guilherme Boulos, político notório do PSOL, ameaçou o presidente Jair Bolsonaro em uma publicação nas redes sociais. Investigação está aberta e depoimento do ex-candidato a prefeito de São Paulo foi marcado.

Enquanto a Câmara dos Deputados, o Senado, e o Supremo Tribunal Federal discutem as alternativas para a atual Lei de Segurança Nacional no Brasil, a Polícia Federal intimou Guilherme Boulos para prestar depoimento. Ele terá que se apresentar na superintendência da PF em São Paulo no dia 29, às 16 horas.

As informações foram confirmadas pelo próprio Guilherme Boulos em suas redes sociais.

​Em abril de 2020, depois de participar de um ato em frente ao quartel do Exército, em Brasília, em que os manifestantes pediam intervenção militar, Bolsonaro afirmou: "Eu sou a Constituição". A declaração remeteu a frase atribuída a Luís XIV, rei da França por 72 anos no século 17: "O Estado sou Eu".

Boulos, então, escreveu um lembrete para Bolsonaro: "a dinastia de Luís XIV terminou na guilhotina".

Por determinação do então ministro da Justiça, André Mendonça, a PF abriu um inquérito contra o líder do PSOL, e o intimou para depor. "É uma perseguição política vergonhosa", disse Boulos, que deve comparecer à PF acompanhado por seu advogado.

© Folhapress / Danilo VerpaEm São Paulo, o candidato a prefeito, Guilherme Boulos (PSOL), vota na PUC, de máscara devido à pandemia COVID-19, em 15 de novembro de 2020
Brasil: com base da Lei de Segurança Nacional, PF intima Boulos por 'ameaçar' Bolsonaro - Sputnik Brasil, 1920, 21.04.2021
Em São Paulo, o candidato a prefeito, Guilherme Boulos (PSOL), vota na PUC, de máscara devido à pandemia COVID-19, em 15 de novembro de 2020

A Lei de Segurança Nacional

Em março, a Lei de Segurança Nacional (LSN) foi a base da acusação feita contra o influenciador digital Felipe Neto, que chamou o presidente de genocida. Em fevereiro, essa mesma lei foi usada por ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) para prender o deputado bolsonarista, Daniel Silveira.

A Lei de Segurança Nacional segue sendo motivo de debates em Brasília. Enquanto alguns defendem seu banimento, e o Supremo Tribunal Federal deseja suprimir alguns artigos do texto, os presidentes do Congresso querem que seu futuro seja decidido pelos parlamentares.

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