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Em SP, 51 pessoas recebem por engano vacina da COVID-19, e não da gripe comum

© Amanda PerobelliEnfermeira segura dose da CoronaVac, vacina contra a COVID-19 fabricada pela farmacêutica chinesa Sinovac.
Enfermeira segura dose da CoronaVac, vacina contra a COVID-19 fabricada pela farmacêutica chinesa Sinovac. - Sputnik Brasil, 1920, 16.04.2021
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Por engano, 51 pessoas receberam a vacina contra a COVID-19 em vez do imunizante contra a influenza, o vírus da gripe comum, no estado de São Paulo nesta semana.

A maior parte destes casos aconteceu no município de Itirapina: 46 pessoas (18 adultos, entre eles uma gestante, além de 28 crianças) receberam uma dose da CoronaVac. Os outros cinco casos foram em Diadema, onde cinco crianças (com idade entre sete meses e quatro anos) foram vacinadas contra a COVID-19.

Os casos geram preocupação, pois ainda não há testes suficientes para determinar os efeitos da CoronaVac em crianças e em gestantes.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Itirapina, o erro foi percebido durante o controle do estoque das vacinas, na quarta-feira (14), quando os profissionais de saúde notaram a falta de 46 doses da CoronaVac.

"Todas as providências para a segurança dessas pessoas foram tomadas e, segundo orientação dos médicos especialistas consultados, o fato não traz riscos para a saúde dos envolvidos", afirmou a prefeitura de Itirapina, por meio de nota, conforme publicado pelo G1.

A prefeita de Itirapina, Dona Graça (PSDB), se pronunciou sobre o ocorrido na manhã desta sexta-feira (16), em vídeo postado no Facebook.

"Vamos apurar como este erro aconteceu. A gente acha imperdoável, embora não queiramos crucificar ninguém. Mas esta falta de atenção, esta displicência […], nós temos que apurar e tomar as medidas que devem ser tomadas", afirma a prefeita de Itirapina, Dona Graça.

Dona Graça informou também que a prefeitura entrou em contato com a vigilância sanitária local e com médicos que, segundo ela, afirmaram que "não é para acontecer nada de anormal" com os vacinados por engano. Eles estarão sob acompanhamento da Secretaria de Saúde de Itirapina.

A prefeitura de Diadema também se pronunciou, por meio de nota, informando que abriu um processo para apurar o caso e que os pais das crianças vacinadas já foram notificados. "Além disto, a gestão determinou o afastamento imediato das funcionárias envolvidas no ocorrido", diz o comunicado.

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