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UFMG descobre 'possível nova variante' do coronavírus com 18 mutações em Belo Horizonte

© REUTERS / NIAID / NIH / HandoutImagem colorida de microscópio eletrônico de varredura mostra uma célula fortemente infectada com partículas do SARS-CoV-2, também conhecido como novo coronavírus
Imagem colorida de microscópio eletrônico de varredura mostra uma célula fortemente infectada com partículas do SARS-CoV-2, também conhecido como novo coronavírus - Sputnik Brasil, 1920, 07.04.2021
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Uma "possível nova variante" do coronavírus foi detectada em Belo Horizonte. A descoberta é do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em estudo divulgado nesta quarta-feira (7).

De 85 genomas do SARS-CoV-2 sequenciados a partir de amostras clínicas avaliadas por pesquisadores, dois apresentaram um conjunto de 18 mutações nunca descritas anteriormente.

Estas mutações acontecem em diversas regiões do genoma do vírus, incluindo modificações que estão presentes também nas cepas P.1 (encontrada em Manaus), P.2 (Rio de Janeiro), B.1.1.7 (britânica) e B.1.1.351 (sul-africana).

"Os resultados da pesquisa requerem urgência de esforços de vigilância genômica na região metropolitana de BH e estado de Minas Gerais para a avaliação da situação destas novos variantes de SARS-CoV-2", diz a equipe de pesquisadores, em nota.

As amostras analisadas pela UFMG foram coletadas nos dias 27 e 28 de fevereiro deste ano. Como não há evidências de ligação epidemiológica entre os dois genomas, como região residencial, é possível que a mutação já esteja em grande circulação.

© Folhapress / Junio Matos/A CríticaEnfermeiros carregam cilindros de oxigênio em hospital de Manaus (AM). Familiares de internados precisam comprar oxigênio para manter os seus parentes vivos.
UFMG descobre 'possível nova variante' do coronavírus com 18 mutações em Belo Horizonte - Sputnik Brasil, 1920, 07.04.2021
Enfermeiros carregam cilindros de oxigênio em hospital de Manaus (AM). Familiares de internados precisam comprar oxigênio para manter os seus parentes vivos.

Nesta quarta-feira (7) – um dia após o Brasil registrar o recorde de 4.195 mortes causadas pela pandemia em 24 horas – o presidente Jair Bolsonaro reafirmou que descarta qualquer possibilidade de adotar um lockdown nacional: "Não vamos aceitar a política do 'fique em casa, feche tudo'", afirmou.

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