Diplomata revela 'planejamento estratégico' dos EUA com Austrália para conter 'guerra' em Taiwan

© AP Photo / Chiang Ying-yingSoldados taiwaneses participam de exercício militar no condado de Hsinchu, no norte de Taiwan, usando tanques, morteiros e armas pequenas, 19 de janeiro de 2021
Soldados taiwaneses participam de exercício militar no condado de Hsinchu, no norte de Taiwan, usando tanques, morteiros e armas pequenas, 19 de janeiro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 01.04.2021
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Desde a aproximação de Washington a Taipé, Pequim tem aumentado sua presença e exercícios militares perto da nação insular. A tensão é tanta que EUA decidiram se unir à Austrália em "planejamento estratégico" para conter "guerra" em Taiwan.

O jornal South China Morning Post escreveu que os Estados Unidos estão implementando "planejamento estratégico" com a Austrália de consideração de eventuais respostas conjuntas a uma guerra em Taiwan, citando um dos principais diplomatas da administração Biden em Camberra, capital australiana.

"Nós estamos comprometidos como aliados a trabalhar juntos – não só em tornar nossos militares interoperáveis e em bom funcionamento juntos, mas também em planejamento estratégico", afirmou Michael Goldman, encarregado de negócios da Embaixada dos Estados Unidos na Austrália, nesta quinta-feira (1º), citado pela mídia.

Apesar de Austrália se juntar regularmente a Washington em missões, sua presença em um possível conflito em Taiwan ainda está sem confirmação. Igualmente, os EUA ainda não chegaram a garantir que socorreriam Taiwan se a China jogasse ameaças concretas de invasão, tendo apenas garantido ajudar economicamente a nação insular, reclamada por Pequim como parte de seu território, para que Taipé fosse autossuficiente em defesa.

É importante relembrar que Taiwan já foi caracterizada pelo presidente chinês, Xi Jinping, como um assunto interno da China, tendo avisado Washington e aliados a se manterem fora da questão.

Por sua vez, Pequim e Camberra também têm sentido aumento de tensões, especialmente quando o primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, exigiu a condução de uma investigação independente na cidade chinesa de Wuhan no ano passado, para descobrir as origens da pandemia. Em resposta, a China impôs coerção econômica à Austrália, e mais tarde a outros aliados dos EUA na região do Indo-Pacífico, tais como o Japão, as Filipinas e o Vietnã.

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