Após ordem de Biden, EUA iniciam retirada parcial de suas tropas no golfo Pérsico, diz WSJ

© AP Photo / Andrew Caballero-ReynoldsMembro da Força Aérea dos EUA perto de uma bateria de mísseis Patriot na base aérea Prince Sultan em Al-Kharj, região central da Arábia Saudita, 20 de fevereiro de 2020 (foto de arquivo)
Membro da Força Aérea dos EUA perto de uma bateria de mísseis Patriot na base aérea Prince Sultan em Al-Kharj, região central da Arábia Saudita, 20 de fevereiro de 2020 (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 01.04.2021
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Enquanto a Arábia Saudita é submetida a ataques do movimento iemenita houthi em seu território, presidente americano Joe Biden ordena remoção de parte das tropas do golfo Pérsico.

Desta forma, pelo menos três baterias antimísseis Patriot já foram removidas de posições na região, incluindo uma da Base Aérea Príncipe Sultan, na Arábia Saudita.

Ainda segundo The Wall Street Journal, citando fontes militares, um porta-aviões e sistemas de vigilância estão sendo remanejados do Oriente Médio para executaram missões em outras regiões do globo.

O Pentágono já pondera remover ainda outras unidades da região, o que poderá resultar na movimentação de milhares de soldados.

Ainda no final de 2020, a região abrigava cerca de 50 mil militares dos EUA, contudo já abrigou aproximadamente 90 mil há dois anos, durante tensões entre a administração Trump e o Irã.

De acordo com responsáveis oficiais, a decisão, oriunda do presidente Joe Biden, seria um esforço para reduzir a postura dos EUA no Oriente Médio após várias décadas de engajamento militar na região.

Alguns dos equipamentos militares, incluindo baterias antimísseis e drones, estariam sendo deslocados para regiões em que poderiam fazer parte da política de contenção da China e Rússia.

Decisão enfraqueceria a Arábia Saudita?

A notícia vem à tona enquanto a Arábia Saudita protagoniza combates contra o movimento houthi no Iêmen, ao passo que é por vezes atacada pelo grupo, em particular por drones e foguetes, enquanto também enfrenta milícias pró-Irã no Iraque.

"De longe este é o pior período desde o início do conflito [no Iêmen para a Arábia Saudita]", publicou a mídia citando um funcionário norte-americano.

Enquanto isso, os EUA prepararam um grupo de especialistas para auxiliar a Arábia Saudita na defesa de suas instalações de petróleo.

Entre as opções de auxílio estariam a venda de armas defensivas específicas, tais como interceptadores de mísseis, maior compartilhamento de informações de inteligência, treinamento adicional de soldados, dentre outras.

Enquanto isso, um responsável oficial dos EUA disse que a Arábia Saudita tem demonstrado maior capacidade na neutralização de drones e foguetes lançados contra ela.

"Os sauditas têm sido bem eficazes em derrubar estas coisas", disse a fonte.

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