Austrália desenvolverá mísseis guiados para aumentar sua capacidade de defesa

© AP Photo / Lukas CochPrimeiro-ministro australiano Scott Morrison
Primeiro-ministro australiano Scott Morrison - Sputnik Brasil, 1920, 31.03.2021
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A Austrália anunciou nesta quarta-feira (31) que começará a desenvolver seus próprios mísseis guiados, em estreita colaboração com os Estados Unidos, para aumentar suas capacidades de defesa.

Citando o "ambiente global em mudança", o primeiro-ministro Scott Morrison disse, segundo a imprensa australiana, que estabelecerá uma parceria com uma importante fabricante de armas para produzir os mísseis, um plano que deverá gerar milhares de empregos e oportunidades de exportação.

Segundo Morrison, o governo pretende gastar 1 bilhão de dólares australianos (cerca de R$ 4,38 bilhões) no plano, como parte de um enorme investimento de dez anos em segurança e na indústria de defesa.

"Criar nossa própria capacidade soberana em solo australiano é essencial para manter os australianos seguros'', disse Morrison, citado pelo site ABC News.

De acordo com a mídia australiana, o Departmento de Defesa escolherá um "parceiro industrial estratégico", que será contratado para operar as instalações que fabricarão os mísseis. Entre os parceiros potenciais estão a Raytheon Australia, a Lockheed Martin Australia, a Konsberg e a BAE Systems Australia.

Recentemente, o Departamento de Defesa australiano anunciou uma parceria com os Estados Unidos para desenvolver e testar um míssil de cruzeiro hipersônico lançado do ar que poderá superar a velocidade do som em até oito vezes.

EUA e Austrália mantêm relações militares muito próximas. Ambos os países integram a aliança de inteligência "Cinco Olhos", ao lado de Canadá, Reino Unido e Nova Zelândia.

"Vamos trabalhar em estreita colaboração com os Estados Unidos nesta importante iniciativa para garantir que vamos entender como o nosso empreendimento pode atender melhor às necessidades da Austrália e às necessidades crescentes de nosso aliado militar mais importante", declarou o ministro da Defesa australiano, Peter Dutton, citado pela Bloomberg.
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