China finaliza revisão do sistema eleitoral de Hong Kong, visando colocar autoridades leais

© REUTERS / Lam YikMulher passa por anúncio governamental de promoção das reformas eleitorais de Hong Kong após aprovação do plano da reforma pelo Parlamento chinês, Hong Kong, China, 30 de março de 2021
Mulher passa por anúncio governamental de promoção das reformas eleitorais de Hong Kong após aprovação do plano da reforma pelo Parlamento chinês, Hong Kong, China, 30 de março de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 30.03.2021
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China finaliza revisão geral do sistema eleitoral de Hong Kong, diminuindo a representação democrática, já que as autoridades pretendem garantir que os leais a Pequim governem a cidade.

Nesta terça-feira (30), a China finalizou a revisão do sistema eleitoral de Hong Kong, sendo a mudança mais significativa da estrutura política desde 1997, segundo informou a agência Xinhua.

O número de representantes eleitos diretamente cairá de 35 atuais para 20, e a extensão da legislatura aumentará de 70 para 90 lugares. A comissão eleitoral, responsável pela seleção do chefe do Executivo, ampliará de 1,2 mil para 1,5 mil membros.

A representação de 117 conselheiros distritais de nível comunitário na comissão eleitoral seria descartada e as seis cadeiras de conselheiros distritais no Conselho Legislativo serão eliminadas.

Os Conselhos Distritais são a única instituição plenamente democrática da cidade, e cerca de 90% dos 452 lugares são controlados pelo lado democrata após as eleições de 2019. Os Conselhos Distritais lidam principalmente com problemas de base, como transporte público e coleta do lixo.

A reestrutura eleitoral foi aprovada sem oposição pelo Comitê Permanente do Congresso Nacional do Povo, a principal instituição da legislatura chinesa, conforme a Xinhua.

Um outro novo comitê de fiscalização vai monitorar candidatos a cargos públicos e trabalhará com autoridades de segurança nacional para garantir que os mesmos são leais à China.

Devido às mudanças no sistema, o número de representantes eleitos diretamente foi reduzido e haverá aumento do número de funcionários aprovados por Pequim em uma legislatura ampliada.

As medidas definidas são a revisão mais significativa da estrutura política de Hong Kong desde que a região voltou ao governo chinês em 1997, as alterações modificam a dimensão e a composição do Legislativo e do comitê eleitoral a favor de candidatos leais a Pequim.

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