Dono do Ever Given pede desculpas ante chance de levar semanas para desencalhá-lo do canal de Suez

© REUTERS / Autoridade do canal de SuezNavio cargueiro Ever Given, um dos maiores do mundo, encalhado no canal de Suez, no Egito, em 25 de março de 2021
Navio cargueiro Ever Given, um dos maiores do mundo, encalhado no canal de Suez, no Egito, em 25 de março de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 26.03.2021
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O proprietário do gigante cargueiro Ever Given, Shoei Kisen Kaisha, pediu desculpas na quinta-feira (25) pelo contratempo não intencional, pois os funcionários responsáveis pela remoção do navio sugerem que pode levar semanas.

A empresa notou que o porta-contêineres Ever Given ficou encalhado no estreito canal nesta terça-feira (23) em resultado de "condições meteorológicas tempestuosas", e admitiu que estava trabalhando com o provedora de soluções marítimas Bernhard Schulte Shipmanagement para lidar com a situação.

"Esta situação é extremamente difícil", diz o comunicado do dono do porta-contêineres divulgado nesta quinta-feira (25). "Nós pedimos sinceramente desculpas por causarmos uma grande preocupação para os navios programados para nadar e todas as partes relacionadas durante a navegação no canal do Suez."

Oficiais da empresa também apontaram que nenhum dos membros a bordo do cargueiro sofreu quaisquer ferimentos, e que atualmente não há indicações de vazamento de petróleo em consequência do incidente.

Apesar das tentativas empenhadas por flotilha de rebocadores, dragas e escavadoras, o Ever Given permanece encalhado no canal de Suez, mesmo depois dos esforços de libertá-lo em maré alta.

© REUTERS / Suez Canal Authority/Handout via Reuters Navio cargueiro Ever Given, um dos maiores do mundo, encalhado no canal de Suez, no Egito, em 25 de março de 2021
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Navio cargueiro Ever Given, um dos maiores do mundo, encalhado no canal de Suez, no Egito, em 25 de março de 2021

Anteriormente, Peter Berdowski, CEO da empresa holandesa Boskalis, que está tentando desencalhar o navio, disse que não descartaria que a remoção do cargueiro pode levar semanas, comparando a embarcação a uma "enorme baleia encalhada", com 20.000 contêineres totalmente carregados a bordo.

No entanto, não é a primeira vez que um cargueiro bloqueia o canal. Em 2017, uma embarcação japonesa enfrentou problemas mecânicos, causando, assim, mesmo que temporariamente, um congestionamento com rebocadores.

No momento, dados oficiais registram 156 embarcações à espera no canal. Já que o bloqueio do canal afeta embarques de petróleo e gás do Oriente Médio para a Europa, o preço do petróleo reagiu com aumento de 5% em relação ao seu nível mais baixo da semana.

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