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Brasil muda orientação e pede que estoque de vacinas seja usado na 1ª dose

© REUTERS / Ueslei MarcelinoEm São Gabriel da Cachoeira, no estado brasileiro do Amazonas, uma mulher indígena do grupo Hupda recebe uma dose de vacina contra a COVID-19, em 3 de março de 2021
Em São Gabriel da Cachoeira, no estado brasileiro do Amazonas, uma mulher indígena do grupo Hupda recebe uma dose de vacina contra a COVID-19, em 3 de março de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 21.03.2021
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Neste domingo (21), o Ministério da Saúde do Brasil mudou a orientação inicial sobre vacinas contra a COVID-19 e pediu que os estoques sejam concentrados na aplicação da primeira dose.

Conforme publicou o portal G1, o Ministério da Saúde liberou o uso das doses armazenadas para a segunda dose da vacinação. Com isso, as vacinas estocadas poderão ser usadas como primeira dose.

No sábado (20), a pasta havia anunciado o envio de cinco milhões de doses para os estados e municípios afirmando que todas devem ser usadas como primeiras doses. Anteriormente, o procedimento exigido através do Programa Nacional de Imunizações (PNI) era de que metade das doses fossem armazenadas para garantir a aplicação da segunda injeção.

© Folhapress / Eduardo AnizelliMoradores do município de Serrana, na Região Metropolitana de Ribeirão Preto (SP), aguardam em fila para serem vacinados com a CoronaVac, em 3 de março de 2021
Brasil muda orientação e pede que estoque de vacinas seja usado na 1ª dose - Sputnik Brasil, 1920, 21.03.2021
Moradores do município de Serrana, na Região Metropolitana de Ribeirão Preto (SP), aguardam em fila para serem vacinados com a CoronaVac, em 3 de março de 2021

Ainda segundo a publicação, o Ministério da Saúde afirma que a medida foi estudada durante as últimas duas semanas e a decisão levou em consideração a previsão de entrega de vacinas produzidas nacionalmente no Instituto Butantan, em São Paulo, e na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro.

Em 19 de fevereiro deste ano, o Ministério da Saúde chegou a anunciar a mesma medida, mas recuou dias depois.

As duas vacinas contra a COVID-19 sendo utilizadas no Brasil exigem a aplicação de duas doses - a CoronaVac e o imunizante da AstraZeneca/Oxford.

O Brasil vive atualmente o pior momento da pandemia, com médias diárias de mortes acima de dois mil óbitos e risco de falta de insumos para tratamento de pacientes nos hospitais, que estão à beira do colapso em todo o país.

A vacinação segue em andamento e conforme levantamento do consórcio de veículos de imprensa, 11,7 milhões de pessoas receberam a primeira dose da vacina até agora no Brasil, enquanto cerca de 4,1 milhões receberam a segunda dose.

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