Três pessoas apresentam 'sintomas incomuns' após tomarem vacina da AstraZeneca na Noruega

© AFP 2023 / OLI SCARFFFrascos da vacina AstraZeneca / Oxford contra a COVID-19 são preparados no centro de vacinação instalado na Igreja de São Columba, em Sheffield, norte da Inglaterra, em 20 de fevereiro de 2021
Frascos da vacina AstraZeneca / Oxford contra a COVID-19 são preparados no centro de vacinação instalado na Igreja de São Columba, em Sheffield, norte da Inglaterra, em 20 de fevereiro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 13.03.2021
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Três agentes de saúde que foram vacinados recentemente com o imunizante da AstraZeneca contra a COVID-19 estão sendo tratados em um hospital da Noruega após apresentarem sintomas como sangramento, coágulos e uma baixa contagem de plaquetas.

Na última quinta-feira (11), as autoridades norueguesas decidiram suspender o uso da vacina britânica no país, assim como ocorreu na Dinamarca e na Islândia. O motivo seria justamente o aparecimento de coágulos sanguíneos em várias pessoas vacinadas com esse imunizante em diferentes países da Europa.

"Não sabemos se os casos estão relacionados à vacina", declarou, citado pela Reuters, Sigurd Hortemo, médico sênior da Agência Norueguesa de Medicamentos, em entrevista coletiva realizada em conjunto com o Instituto Norueguês de Saúde Pública.

Todos os três pacientes que apresentaram esses possíveis efeitos colaterais são indivíduos com menos de 50 anos de idade. A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) já se prontificou a investigar os três incidentes, segundo Hortemo. 

​"Eles têm sintomas muito incomuns: sangramento, coágulos sanguíneos e uma contagem baixa de plaquetas", disse Steinar Madsen, diretor médico da Agência Norueguesa de Medicamentos, à emissora NRK. "Eles estão bem doentes. Levamos isso muito a sério", acrescentou, destacando que as autoridades receberam a notificação dos casos neste sábado (13).

A AstraZeneca, ainda de acordo com a Reuters, afirmou que uma análise de seus dados de segurança cobrindo casos relatados de mais de 17 milhões de doses de vacinas administradas não mostrou nenhuma evidência de aumento do risco de embolia pulmonar, trombose venosa profunda ou trombocitopenia (redução do número de plaquetas no sangue).

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