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Rio entra em 'alerta vermelho' com COVID-19 após aumento de casos de urgência

© Folhapress / Érica MartinO prefeito Eduardo Paes (DEM) em coletiva de imprensa.
O prefeito Eduardo Paes (DEM) em coletiva de imprensa. - Sputnik Brasil, 1920, 11.03.2021
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O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, afirmou nesta quinta-feira (11) que as unidades de emergência e urgência da cidade tiveram um aumento de 20% nos atendimentos.

De acordo com o superintendente de vigilância em Saúde da secretaria municipal de Saúde, Márcio Garcia, houve uma inversão na tendência dos casos de COVID-19 nas últimas semanas por conta do aumento no número de atendimentos na rede.

Do final do ano passado até janeiro, o Rio de Janeiro vivia uma tendência de redução nos atendimentos no postos de saúde. E entre o final de janeiro e fevereiro o cenário foi classificado como de estabilidade.

Com a inversão na tendência em março, a prefeitura do Rio decidiu ampliar até o dia 22 de março as medidas de restrição na cidade após verificar um aumento nos atendimentos nas unidades de emergência.

​"Todas as medidas anunciadas na semana passada, mantidas e ampliadas hoje, umas com algum grau de flexibilização, são preventivas. Nós não vamos ficar esperando lotar as emergências, as UTIs e os hospitais e as pessoas começarem a morrer", disse o prefeito Eduardo Paes.

"Os números de hoje apontam para uma situação difícil daqui a um tempinho. É uma semana? São dez dias? Torço para que nem venha, mas a gente tem que evitar. Por isso se toma atitude. Evita agora para não ter que ficar chorando a morte de ninguém depois. Para que, da gente, não tenha um genocídio", acrescentou.

De acordo com Eduardo Paes, a prefeitura passou a considerar os dados dos atendimentos porque eles permitem uma ação preventiva em relação à pandemia.

"A gente tem uma ampliação no número de casos de pessoas que procuram os atendimentos de saúde com sintomas da COVID-19. É esse o número que nos faz tomar medidas preventivas. Não vamos esperar a curva de mortes subir para que nós tomemos qualquer atitude. O que estamos fazendo neste momento é evitar que a curva de mortes suba em qualquer hipótese", completou Paes.

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