Visons abatidos e enterrados na Dinamarca devido à COVID-19 estão contaminando o solo, diz agência

CC BY 2.0 / Abujoy / Um vison europeu (Mustela lutreola) no zoológico de Osnabruck
Um vison europeu (Mustela lutreola) no zoológico de Osnabruck - Sputnik Brasil, 1920, 07.03.2021
Nos siga no
Em um local de enterro, foi detectada poluição ambiental em três das 32 perfurações feitas no solo, enquanto em outro local em uma das 26 perfurações.

Os principais agentes poluentes são o nitrogênio e a amônia, que são liberados durante a decomposição das carcaças.

"Foram encontradas substâncias de visons sob os locais de enterro dos animais […] Estão sendo dados os primeiros passos para coletar e eliminar a contaminação", disse a agência em comunicado.

No entanto, em dezembro passado, o relatório do governo rejeitou as preocupações expressas de que os animais pudessem também poluir as águas subterrâneas.

A agência adiantou que não havia risco de que isso acontecesse, mas acrescentou que a água debaixo dos locais de enterro deve ser bombeada e higienizada.

No final de 2020, as autoridades dinamarquesas recorreram ao abate em massa de visons nas fazendas após o surgimento de receios de que uma estirpe mutante do coronavírus nestes animais pudesse dificultar o processo de vacinação.

Para evitar a propagação do vírus, as autoridades dinamarquesas ordenaram o abate de toda a população de visons que, segundo relatos, era de entre 15 e 17 milhões de animais.

Embora a eliminação de milhões de animais fosse uma decisão difícil, enterrar os mamíferos na verdade provou ser um desafio ainda mais assustador. Após longa consideração, as autoridades decidiram enterrar os animais em fossos em uma área militar.

Agora as autoridades estão planejando retirar todas as carcaças do solo a fim de incinerá-las.

Feed de notícias
0
Para participar da discussão
inicie sessão ou cadastre-se
loader
Bate-papos
Заголовок открываемого материала