Protestos no Paraguai: manifestantes pedem renúncia do presidente

© REUTERS / Cesar OlmedoManifestante protesta contra o presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez, no dia 5 de março de 2021
Manifestante protesta contra o presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez, no dia 5 de março de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 06.03.2021
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Após a renúncia do ministro da Saúde, Julio Mazzoleni, mais cedo nesta sexta-feira (5), o presidente paraguaio se tornou alvo central dos protestos devido à sua gestão da pandemia.

Manifestantes entraram em confronto com a polícia em Assunção, capital do Paraguai, na noite desta sexta-feira (5), enquanto pediam a renúncia do presidente Mario Abdo Benítez devido à maneira como o governo lidou com a crise do coronavírus.

De um lado, as forças de segurança dispararam balas de borracha e gás lacrimogêneo. Do outro, parte dos centenas de manifestantes, que se reuniam ao redor do prédio do Congresso, no centro de Assunção, derrubaram barreiras de segurança, fizeram barricadas e atiraram pedras contra a polícia.

O tumulto transformou o centro histórico da capital em um campo de batalha, com fogo, fumaça e tiros.

"É uma pena que os jovens tenham levado isso tão longe. São pessoas que buscam apenas destruir", disse o ministro do Interior, Arnaldo Giuzzio, ao canal de televisão Telefuturo. "Essa violência não faz sentido."
© REUTERS / Cesar OlmedoManifestantes protestam contra o governo de Mario Abdo Benitez, no Paraguai, no dia 5 de março de 2021
Protestos no Paraguai: manifestantes pedem renúncia do presidente - Sputnik Brasil, 1920, 06.03.2021
Manifestantes protestam contra o governo de Mario Abdo Benitez, no Paraguai, no dia 5 de março de 2021

Conforme publicado pela Reuters, é crescente a indignação com a gestão da pandemia no país, com níveis recordes da doença e hospitais à beira do colapso.

Mais cedo nesta sexta-feira (5), o ministro da Saúde, Julio Mazzoleni, renunciou, um dia depois que parlamentares pediram sua demissão.

O Paraguai tem registrado um número recorde de casos diariamente, com 115 infecções por 100.000 pessoas nos últimos sete dias. Por enquanto, o país vacinou menos de 0,1% de sua população.

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