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Frente Nacional de Prefeitos repudia fala de Bolsonaro sobre vacina: 'Parece briga de crianças'

© REUTERS / Ueslei MarcelinoHomem da etnina indígena Hupda recebe dose da vacina contra o coronavírus de Oxford/AstraZeneca na aldeia Taracua Igarapé, no município de São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas
Homem da etnina indígena Hupda recebe dose da vacina contra o coronavírus de Oxford/AstraZeneca na aldeia Taracua Igarapé, no município de São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas - Sputnik Brasil, 1920, 05.03.2021
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O presidente da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), Jonas Donizette, anunciou que 1.703 cidades já aderiram ao consórcio lançado pela entidade para a compra de vacinas contra a COVID-19.

Entre os municípios estão 24 capitais. Ao todo, cidades representam cerca de 125 milhões de brasileiros. O objetivo do consórcio Conectar é agilizar a compra de imunizantes, mesmo aqueles que ainda não foram aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

Ao falar sobre a iniciativa, Donizette aproveitou para repudiar declaração feita pelo presidente Jair Bolsonaro na quinta-feira (4), quando ele chamou de "idiotas" usuários de redes sociais e a imprensa que cobram dele a compra de imunizantes pelo Ministério da Saúde, afirmando em seguida: "Só se for na casa da tua mãe". 

"Quero registrar repúdio à fala, 'comprar vacina na casa da mãe'. Parece briga de crianças de escola", disse Donizette nesta sexta-feira (5), segundo o jornal O Globo. "Sabemos que não está fácil, que a vacina não está disponível em qualquer esquina, mas temos de fazer um esforço para ir atrás", acrescentou.

As prefeituras das maiores capitais do país, como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Salvador, Porto Alegre, Fortaleza e Manaus, integram o consórcio. 

'Temos a palavra do ministro'

Donizette explicou que a iniciativa vai buscar todos os fabricantes que tiverem vacinas aprovadas no mercado internacional. Segundo ele, nestes casos, o aval da Anvisa é apenas questão de tempo. 

"Temos a palavra do ministro de que não faltaria dinheiro para a compra de vacinas. Se conseguirmos os recursos do governo federal, todas vão para o Programa Nacional de Imunização (PNI). Se não, os municípios que entrarem com cota de participação receberão doses proporcionais ao investimento que fizeram", disse.

'Parar com esse abre e fecha'

O presidente da FNP disse ainda que ninguém quer ver o comércio aberto mais do que os prefeitos, mas que a única maneira de acabar com o isolamento é vacinando a população. 

"Só com a quantidade de vacinas necessárias vamos poder parar com esse abre e fecha. Se tem alguém que quer ver o comércio aberto, são os prefeitos", afirmou Donizetti.
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