EUA: aumento de mortes por COVID-19 aponta avanço de variantes, dizem autoridades

© AP Photo / David ZalubowskiEm Boulder, nos Estados Unidos, um pedestre caminha vestindo uma máscara de proteção contra a COVID-19 em frente a uma placa de um restaurante dizendo "estamos abertos", em 25 de fevereiro de 2021
Em Boulder, nos Estados Unidos, um pedestre caminha vestindo uma máscara de proteção contra a COVID-19 em frente a uma placa de um restaurante dizendo estamos abertos, em 25 de fevereiro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 03.03.2021
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Um aumento de 2,2% no número de mortes pelo novo coronavírus nos Estados Unidos em sete dias sugere que o país está entrando em uma fase crítica do combate à pandemia. Entre as autoridades, cresce a preocupação com a disseminação de variantes do SARS-CoV-2.

A constatação foi divulgada nesta quarta-feira (3) pela diretora do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA, Rochelle Walenski, durante uma coletiva de imprensa do grupo responsável por coordenar a resposta contra a pandemia no país.

"Continuamos a ver sinais preocupantes na trajetória da pandemia nos Estados Unidos, com as quedas mais recentes de casos e mortes continuando a dar sinais de estagnação. Sabíamos que isso poderia acontecer à medida que as variantes surgissem e atingissem mais pessoas e mais comunidades", disse Walensky.

A diretora do CDC disse ainda que a mais recente média de novos casos semanais - 66 mil - representa um aumento de 3,5% em relação à semana anterior. No caso da média semanal de mortes, o resultado foi de dois mil óbitos, um aumento de 2,2%.

Walensky classificou a variante B117, descoberta primeiro no Reino Unido, como sendo hiper transmissível, a ponto de ameaçar os esforços para acabar com a pandemia.

Vacinas são menos eficazes contra variante brasileira

O diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos EUA, Anthony Fauci, observou que a variante do Reino Unido responde "relativamente bem" a três vacinas aprovadas contra a COVID-19 pelo governo norte-americano.

© AP Photo / Evan VucciAnthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos EUA
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Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos EUA

Fauci acrescentou, porém, que essas vacinas são menos eficazes contra as variantes que surgiram no Brasil e na África do Sul, enquanto as evidências sugerem o mesmo para novas variantes que surgiram nos estados norte-americanos da Califórnia e de Nova York.

O governo do presidente norte-americano Joe Biden estabeleceu uma meta de ter vacinas suficientes para toda a população dos EUA até o final de maio deste ano. O país é atualmente o mais impactado pela pandemia. Segundo os dados da Universidade Johns Hopkins, os EUA acumulam quase 29 milhões de casos confirmados de COVID-19 e mais de 518 mil mortes causadas pela doença.

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