UE adverte Venezuela do 'isolamento internacional' e pede para voltar atrás de expulsar embaixadora

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Homem com a bandeira da Venezuela - Sputnik Brasil, 1920, 25.02.2021
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União Europeia (UE) pediu à Venezuela para reverter sua decisão de declarar a embaixadora da UE como "persona non grata", dando-lhe 72 horas para deixar o país.

A porta-voz do Serviço Superior Europeu de Ação Exterior (SEAE, na sigla em espanhol), Nabila Massrali, apelou ao governo venezuelano para reverter sua decisão de expulsar nas próximas 72 horas a embaixadora da União Europeia do país, Isabel Brilhante Pedrosa.

"A UE lamenta profundamente esta decisão que não fará nada além de isolar a Venezuela internacionalmente. Pedimos que seja revertida", afirmou Massrali em conversa com a agência EFE.

Além disso, a porta-voz afirmou que a Venezuela só superará sua crise em curso através da negociação e do diálogo, com os quais a UE está totalmente empenhada, mas que a decisão da expulsão da diplomata compromete diretamente.

​Venezuela: UE lamenta profundamente e apela à reversão da decisão de declarar a embaixadora da UE como persona non grata. Apenas leva ao isolamento internacional da Venezuela e compromete os esforços para superar a crise em curso por meio da negociação e do diálogo.

A expulsão aconteceu em resposta às sanções contra 19 funcionários do primeiro escalão do governo venezuelano, além de legisladores e integrantes das forças de segurança, pelas eleições legislativas de dezembro de 2020 no país que, segundo o bloco europeu, foram manipuladas a favor do presidente Nicolás Maduro.

Nesta quinta-feira (25), o chanceler venezuelano, Jorge Arreaza, informou sobre a resolução que caracterizou a embaixadora da UE como "persona non grata". A divulgação de Arreza foi feita após reunião com Pedrosa para discutir a situação. Representantes diplomáticos da França, Espanha, Países Baixos e Alemanha participaram do encontro.

A Assembleia Nacional da Venezuela pediu a Maduro na terça-feira (23), que declarasse a embaixadora "persona non grata" para proceder com sua expulsão. O Parlamento também exigiu a revisão completa da presença da União Europeia na Venezuela.

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