EUA de volta ao Acordo de Paris: 'Mudanças climáticas no centro da política externa'

© REUTERS / Mark MakelaAntony Blinken, nomeado por Joe Biden (fundo) para o cargo de Secretário de Estado dos EUA, realiza discurso em Wilmington, Delaware, 24 de novembro de 2021
Antony Blinken, nomeado por Joe Biden (fundo) para o cargo de Secretário de Estado dos EUA, realiza discurso em Wilmington, Delaware, 24 de novembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 19.02.2021
Nos siga no
Os EUA retornaram oficialmente ao acordo climático de Paris, apenas 107 dias após abandonar o tratado histórico. O anúncio foi feito pelo secretário de Estado, Antony Blinken, nesta sexta-feira (19).

O ex-presidente Donald Trump retirou formalmente os EUA do Acordo de Paris em 4 de novembro de 2020, argumentando que o tratado prejudicaria a economia, custaria milhões de empregos e colocaria o país em desvantagem em comparação com outras nações do mundo.

"Em 20 de janeiro, em seu primeiro dia de mandato, o presidente [Joe] Biden assinou o instrumento para adicionar os Estados Unidos de volta ao Acordo de Paris. Sob os termos do Acordo, os Estados Unidos se tornam oficialmente parte novamente hoje [19]", disse Blinken em um comunicado.

O secretário de Estado disse que Washington planeja se comprometer novamente com o acordo "em todas as frentes" e prometeu colocar as questões pertinentes às mudanças climáticas no centro da política externa dos EUA.

​É um bom dia em nossa luta contra a crise climática, já que os Estados Unidos são mais uma vez parte do Acordo de Paris. O trabalho para reduzir nossas emissões já começou e não perderemos tempo em envolver nossos parceiros em todo o mundo para construir nossa resiliência global.

"As mudanças climáticas e a diplomacia científica nunca mais poderão ser 'complementos' em nossas discussões de política externa. Abordar as ameaças reais das mudanças climáticas e ouvir nossos cientistas está no centro de nossas prioridades de política externa e interna", acrescentou Blinken.

O Acordo de Paris é o primeiro documento climático global assinado por mais de 190 países em dezembro de 2015. O documento define o plano de ação global para conter o aquecimento global. O acordo não implica uma eliminação completa dos combustíveis fósseis. No entanto, todas as partes devem tomar medidas para reduzir as emissões, realizar reequipamento tecnológico e adaptação às mudanças climáticas. 

Feed de notícias
0
Para participar da discussão
inicie sessão ou cadastre-se
loader
Bate-papos
Заголовок открываемого материала