EUA retiram declarações de Trump sobre reimposição de sanções ao Irã

© AFP 2023 / Escritório do Líder Supremo do IrãLíder supremo do Irã, Aiatolá Ali Khamenei, discursa para membros das Forças Armadas iranianas, em Teerã, 7 de fevereiro de 2021
Líder supremo do Irã,  Aiatolá Ali Khamenei, discursa para membros das Forças Armadas iranianas, em Teerã, 7 de fevereiro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 18.02.2021
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Os EUA retiraram a declaração do governo de Donald Trump de reimpor todas as sanções da ONU ao Irã, anunciou em carta o representante permanente em exercício junto ao organismo mundial, Richard Mills.
"Escrevo para notificar o Conselho de Segurança, em nome do meu Governo, que os Estados Unidos da América retiram suas cartas ao Conselho de Segurança de 20 de agosto de 2020 (S/2020/815), 21 de agosto de 2020 (S/2020/822), e 21 de setembro de 2020 (S/2020/927)", escreveu Mills ao presidente do Conselho de Segurança da ONU nesta quinta-feira (18).

Em 20 de agosto, o então secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, enviou uma carta ao então presidente do Conselho de Segurança da ONU, Dian Triansyah Djani, solicitando que o mecanismo de sanções instantâneas do acordo nuclear de 2015 sob a Resolução 2231 da ONU fosse invocado.

Um mês depois, Pompeo anunciou que todas as sanções da ONU rejeitadas contra o Irã estavam sendo restabelecidas.

© AP Photo / Vahid SalemiManifestantes usam chapéus com bandeiras de EUA, Reino Unido e Israel em protesto em frente à antiga Embaixada dos EUA em Teerã, Irã, 4 de novembro de 2019
EUA retiram declarações de Trump sobre reimposição de sanções ao Irã - Sputnik Brasil, 1920, 18.02.2021
Manifestantes usam chapéus com bandeiras de EUA, Reino Unido e Israel em protesto em frente à antiga Embaixada dos EUA em Teerã, Irã, 4 de novembro de 2019

Apesar de iniciativa, a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, declarou nesta quinta-feira (18) que os EUA acreditam que o Irã esteja longe de cumprir o acordo nuclear de 2015, conhecido como Plano de Ação Conjunto Global.

Os diplomatas da Alemanha, França, Reino Unido, por sua vez, haviam apelado ao Irã para que evite novas ações que visem suspender os protocolos nucleares e limitar o acesso da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).

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