Bombardeiros americanos no Ártico: Noruega teve de 'escolher' entre Rússia e EUA, diz especialista

© Foto / Sgt. técnico Emerson NuñezUm bombardeiro B-52 Stratofortress da Força Aérea dos EUA se afasta de um KC-135 da 100ª Ala de reabastecimento aéreo, no Reino Unido, após receber abastecimento durante uma missão do bombardeiro estratégico no dia 7 de maio de 2020
Um bombardeiro B-52 Stratofortress da Força Aérea dos EUA se afasta de um KC-135 da 100ª Ala de reabastecimento aéreo, no Reino Unido, após receber abastecimento durante uma missão do bombardeiro estratégico no dia 7 de maio de 2020 - Sputnik Brasil, 1920, 18.02.2021
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A Noruega enfrentou um dilema devido à necessidade de se equilibrar nas relações com a Rússia e Estados Unidos, revelou especialista militar.

O especialista militar Kristian Soby Kristensen da Universidade de Copenhague, Dinamarca, explicou à revista Nettavisen que a Noruega tem de se equilibrar entre a Rússia e Estados Unidos.

"Ninguém quer agravar uma situação já tensa sem necessidade. Mas é difícil recusar [algo] aos EUA. É preciso pagar pela aliança com os norte-americanos", disse especialista militar.

Noruega pretende "dar a entender à Rússia" que o país visa a uma aliança forte com os EUA, comentou Kristensen.

Além disso, a potencial instalação de bombardeiros norte-americanos na Noruega, o que foi criticado pela Rússia, é parte da nova estratégia de Washington, de acordo com o especialista.

"Os bombardeiros norte-americanos serão posicionados lá por um tempo curto, depois voltarão a casa. A estratégia ártica da Força Aérea norte-americana prevê a expansão da presença na região", destacou Kristensen.

Anteriormente, a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, declarou que os planos de Oslo para instalação de bombardeiros estratégicos dos EUA em sua base aérea perto de Trondheim são considerados por Moscou mais um passo para o aumento da atividade militar na região.

Em janeiro, o chanceler russo Sergei Lavrov declarou, durante uma videoconferência com sua homóloga norueguesa Ine Marie Eriksen Soreide, que a aproximação da infraestrutura militar da OTAN das fronteiras russas é perigosa por ter consequências negativas para o Ártico.

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