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Villas Bôas ironiza Fachin sobre tweet contra Lula: '3 anos depois'

© Foto / Marcelo Camargo/Agência BrasilComandante do Exército, general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, participa de audiência na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional
Comandante do Exército, general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, participa de audiência na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional  - Sputnik Brasil, 1920, 16.02.2021
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Na segunda-feira (15), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) criticou a revelação de que o ex-comandante do Exército articulou com o Alto Comando da Força para pressionar a corte a não conceder o habeas corpus a Lula em 2018.

O ex-comandante do Exército Eduardo Villas Bôas ironizou, nesta terça-feira (16), uma nota oficial divulgada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin na segunda-feira (15). Em sua conta no Twitter, o general reagiu às críticas do ministro sobre um tweet seu de 3 de abril de 2018 sobre o julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

​A situação veio à tona novamente após o lançamento do livro "Villas Bôas: conversa com o comandante", de Celso de Castro.

Na obra, o ex-comandante do Exército revelou ter planejado com o Alto Comando da Força o conteúdo do tweet para pressionar o STF a não conceder o habeas corpus a Lula à época. O ex-presidente acabou derrotado no tribunal e foi preso poucos dias depois.

​O texto também foi interpretado como uma ameaça de golpe, caso Lula fosse favorecido. O ex-presidente também foi impedido de concorrer à presidência da República naquele ano e cumpriu pena até novembro de 2019.

As eleições de 2018 foram vencidas no segundo turno por Jair Bolsonaro (até então no PSL e, atualmente, sem partido), contra Fernando Haddad (PT).

© Lula Marques / AGPTMinistro Edson Fachin
Villas Bôas ironiza Fachin sobre tweet contra Lula: '3 anos depois' - Sputnik Brasil, 1920, 16.02.2021
Ministro Edson Fachin
"Anoto ser intolerável e inaceitável qualquer forma ou modo de pressão injurídica sobre o Poder Judiciário. A declaração de tal intuito, se confirmado, é gravíssima e atenta contra a ordem constitucional. E ao Supremo Tribunal Federal compete a guarda da Constituição", afirmou Fachin, condenando em nota a ação dos militares na segunda-feira (15).

Em 2018, Fachin era o relator do pedido de apresentado pela defesa de Lula e votou contra o habeas corpus, que foi negado pelo plenário do STF por 6 a 5.

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