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Mourão afirma que não foi convidado para reunião de Bolsonaro com ministros: 'Não estou incomodado'

© Foto / Marcos Corrêa / Presidência da RepúblicaO vice-presidente Hamilton Mourão, ao lado do presidente Jair Bolsonaro
O vice-presidente Hamilton Mourão, ao lado do presidente Jair Bolsonaro - Sputnik Brasil, 1920, 09.02.2021
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O vice-presidente Hamilton Mourão reagiu à sua exclusão de uma reunião convocada pelo presidente Jair Bolsonaro com os ministros do governo nesta terça-feira (9), em Brasília.

À imprensa, na capital federal, Mourão afirmou que não foi convidado para a reunião, mas que não estava incomodado com a situação.

"Não fui convidado, não fui chamado. Então acredito que o presidente julgou que era desnecessária a minha presença. Não estou incomodado, não", afirmou o vice-presidente.

A ausência de Mourão na reunião desta terça-feira (9) é mais um indício do racha entre o presidente e o vice-presidente da República. Segundo auxiliares do Palácio do Planalto, Bolsonaro entende que Mourão usa informações de reuniões do governo para dar declarações à imprensa, nas quais rebate algumas ações e pontos de vista do presidente.

© Foto / Marcos Correa / Presidência da RepúblicaReunião do presidente Jair Bolsonaro com ministros, em Brasília, da qual Hamilton Mourão também foi excluído, 9 de fevereiro de 2021
Mourão afirma que não foi convidado para reunião de Bolsonaro com ministros: 'Não estou incomodado' - Sputnik Brasil, 1920, 09.02.2021
Reunião do presidente Jair Bolsonaro com ministros, em Brasília, da qual Hamilton Mourão também foi excluído, 9 de fevereiro de 2021

Dois episódios recentes desgastaram ainda mais a relação entre Mourão e Bolsonaro. No fim de janeiro, Ricardo Roesch Morato Filho, chefe da assessoria parlamentar do vice-presidente, insinuou um possível impeachment de Bolsonaro em conversa com o chefe de gabinete de um deputado, cujo nome não foi revelado. Em 28 de janeiro, Mourão exonerou Morato Filho.

Além disso, em 27 de janeiro, Mourão sinalizou que o governo poderia trocar "alguns ministros", entre eles o das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. No dia seguinte, Bolsonaro saiu em defesa do chanceler, argumentando que se a mídia fala mal de algum ministro, é porque ele deve ser competente.

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