Hubble registra 'usina' galáctica produzindo milhares de estrelas na constelação Columba (FOTO)

© Foto / NASA / ESA / Hubble / J. WalshImagem do Hubble mostra a galáxia espiral UGC 3885 na constelação de Lynx (Lince)
Imagem do Hubble mostra a galáxia espiral UGC 3885 na constelação de Lynx (Lince) - Sputnik Brasil, 1920, 09.02.2021
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A NGC 1792 é uma galáxia espiral e uma galáxia starburst, onde estrelas são produzidas em uma taxa tremendamente alta. A NGC 1792 fica localizada a cerca de 36 milhões de anos-luz de distância na constelação de Columba.

A agência espacial norte-americana NASA compartilhou uma bela imagem capturada pelo Telescópio Espacial Hubble. A foto abaixo mostra a galáxia NGC 1792, localizada a cerca de 36 milhões de anos-luz de distância na constelação de Columba (Pomba).

© Foto / ESA / Hubble & NASA, J. LeeGaláxia NGC 1792 na constelação de Columba
Hubble registra 'usina' galáctica produzindo milhares de estrelas na constelação Columba (FOTO) - Sputnik Brasil, 1920, 09.02.2021
Galáxia NGC 1792 na constelação de Columba
"Esta visão íntima da NGC 1792 nos dá algumas dicas sobre esta usina galáctica. As vastas faixas de azul vistas por toda a galáxia indicam áreas que estão cheias de estrelas jovens e quentes, e é nos tons de laranja, mais perto do centro, que as estrelas mais velhas e mais frias residem", lê-se no comunicado da agência espacial.

A NGC 1792 é uma galáxia espiral, como a Via Láctea, e uma galáxia starburst, onde estrelas são produzidas em uma taxa tremendamente alta. Em nossa galáxia, as estrelas são produzidas a uma velocidade de cerca de três massas solares por ano, mas em uma starburst as estrelas são produzidas a uma taxa até dez vezes superior a essa. Essa rápida produção de estrelas é possível devido ao grande reservatório de gás na galáxia, que forma os blocos de construção de novas estrelas.

Quando as galáxias têm um grande reservatório de gás, como a NGC 1792, essas fases de explosão estelar de curta duração podem ser desencadeadas por eventos galácticos, como fusões e interações de marés.

Cientistas da NASA estão pesquisando agora como a formação de estrelas desacelera antes que a galáxia use todo o seu gás. Pensa-se que supernovas e ventos estelares dispersam o gás e interrompem a formação de estrelas, deixando algum gás remanescente.

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