Pentágono poderia proteger bases dos EUA na Lua contra 'ameaças', diz WSJ

© Foto / Conta no Instagram de Sergei Kud-SverchkovFoto da Lua desde a Estação Espacial Internacional
Foto da Lua desde a Estação Espacial Internacional - Sputnik Brasil, 1920, 02.02.2021
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A ampliação da cooperação entre o Departamento de Defesa e a NASA está relacionada com a necessidade de combater "os desafios que a Rússia e a China representam para os EUA".

Futuramente, o Pentágono poderia proteger as bases da NASA na Lua. As duas instituições estão intensificando a cooperação entre projetos civis e militares em meio às ameaças externas, informa o The Wall Street Journal, citando fontes do governo e da indústria espacial.

O jornal observa que, com o tempo, espera-se que a proteção por parte do Departamento de Defesa também abranja as operações de empresas de mineração privadas na superfície lunar, que podem incluir a obtenção de água ou minerais.

© AP Photo / Charles DharapakPrédio do Pentágono, em Washington, capital dos EUA
Pentágono poderia proteger bases dos EUA na Lua contra 'ameaças', diz WSJ - Sputnik Brasil, 1920, 02.02.2021
Prédio do Pentágono, em Washington, capital dos EUA

O WSJ também destaca a ampliação da cooperação entre o Departamento de Defesa e a Agência Espacial, que está relacionada com a necessidade de combater "os desafios que a Rússia e China representam para os EUA".

Com isso, "o Pentágono pretende utilizar a experiência de empresas privadas, obtida durante a implementação de programas espaciais civis, para fortalecer sua posição dominante no espaço, que pode vir a se converter em um cenário de hostilidades".

Em abril de 2020, Donald Trump assinou uma ordem executiva referente à exploração comercial dos recursos naturais da Lua e outros corpos celestes. O documento frisou que Washington não vê o espaço exterior como um bem comum global.

Em outubro de 2020, os EUA, Austrália, Canadá, Itália, Japão, Luxemburgo, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido assinaram um pacto com regras internacionais para a exploração e extração de recursos da Luna. Os chamados Acordos de Artêmis não contaram com a participação da Rússia e da China.

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