Xiaomi chinesa processa Pentágono e Tesouro dos EUA e pede saída da lista negra

© AP Photo / Andy WongLoja da Xiaomi em Pequim, a empresa é famosa por ter forte presença no mercado de telefonia celular
Loja da Xiaomi em Pequim, a empresa é famosa por ter forte presença no mercado de telefonia celular - Sputnik Brasil, 1920, 01.02.2021
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Uma das maiores fabricantes globais de smartphones, a gigante chinesa Xiaomi apresentou uma queixa contra os EUA, exigindo que o governo norte-americano a retirasse da lista negra de empresas supostamente ligadas ao setor militar da China.

Na sexta-feira (29), Xiaomi apresentou uma queixa no Tribunal do Distrito de Columbia contra o Departamento do Tesouro e o Pentágono, exigindo que fosse retirada da lista negra e afirmando que a decisão de colocá-la na lista foi "ilegal e inconstitucional", escreve Reuters.

Xiaomi insistiu que não tem conexão com o Exército de Libertação Popular (ELP) da China, apontando uma "quantidade substancial" de cidadãos americanos que têm grandes participações na empresa.

A queixa que foi dirigida ao chefe do Pentágono, Lloyd Austin, e a Janet Yellen, nomeada pelo presidente Joe Biden e confirmada pelo Senado para o cargo de nova secretária do Tesouro, dizia que a proibição de investimento causaria "danos imediatos e irreparáveis à Xiaomi".

"As relações estratégicas da empresa com instituições financeiras dos EUA – cruciais para contínuo do acesso da Xiaomi ao capital necessário para continuar crescendo em um mercado altamente competitivo – vão ser significativamente danificadas", lê-se na ação judicial.

Em meados de janeiro, o Departamento de Defesa dos EUA colocou a Xiaomi e mais oito empresas na lista negra por alegadas ligações com o setor militar da China.

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