Reino Unido pedirá adesão ao Acordo de Livre Comércio Transpacífico

© AP Photo / Matt DunhamBandeira nacional do Reino Unido com a torre Big Ben ao fundo, Londres
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O Reino Unido solicitará a adesão ao Acordo Abrangente e Progressivo para a Parceria Transpacífica (CPTPP, na sigla em inglês), de acordo com seus planos pós-Brexit.

A secretária de Comércio Internacional do país, Liz Truss, deve solicitar formalmente na próxima segunda-feira (1º) a adesão do Reino Unido ao bloco de livre comércio, que representa 11 nações banhadas pelo Oceano Pacífico, incluindo Austrália, Canadá, Chile, Japão, México e Vietnã, segundo informou a AFP.

O pedido de adesão ao CPTPP está sendo feito um ano após o Reino Unido ter deixado formalmente a União Europeia (UE), após mais de 40 anos de adesão.

As negociações entre Reino Unido e a parceria devem começar este ano, informou o departamento de comércio.

"Um ano após nossa saída da UE, estamos formando novas parcerias que trarão enormes benefícios econômicos para o povo britânico. Candidatar-se para ser o primeiro novo país a aderir ao CPTPP demonstra a nossa ambição de fazer negócios nas melhores condições com os nossos amigos e parceiros em todo o mundo, e de ser um campeão entusiasta do comércio livre global", declarou o primeiro-ministro Boris Johnson.
© REUTERS / Tolga AkmenO primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, fala durante coletiva de imprensa virtual.
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O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, fala durante coletiva de imprensa virtual.

Truss — que elogiou a perspectiva da adesão britânica ao bloco quando o Reino Unido concordou em acordos comerciais pós-Brexit com Japão e Canadá, entre outros membros da CPTPP — disse que a adesão ofereceria "oportunidades enormes".

"Isso significará tarifas mais baixas para fabricantes de automóveis e produtores de uísque e melhor acesso para nossos brilhantes prestadores de serviços, proporcionando empregos de qualidade e maior prosperidade para as pessoas aqui em casa", acrescentou ela.

O CPTPP foi lançado em 2019 para remover as barreiras comerciais entre as 11 nações que representam quase 500 milhões de consumidores na região da Ásia-Pacífico, em uma tentativa de conter a crescente influência econômica da China.

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