Pentágono interrompe plano de vacinar detidos de Guantánamo contra a COVID-19

© East News / Tech. Sgt. Michael R. HolzworthPrisão norte-americana Guantánamo
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O Pentágono informou neste sábado (30) que estava suspendendo o plano de vacinar detidos terroristas em Guantánamo contra a COVID-19, enquanto os EUA lutam para entregar seringas para imunizar públicos prioritários.

A informação foi divulgada em mensagem no Twitter pelo porta-voz do Pentágono, John Kirby.

Nenhum detido de Guantánamo foi vacinado. Estamos interrompendo o plano, enquanto revisamos os protocolos de proteção. Continuamos comprometidos com nossas obrigações de manter nossas tropas seguras.

​A base da Marinha na Baía de Guantánamo, em Cuba, abriga detidos na "guerra ao terror" dos Estados Unidos, incluindo a importante figura da Al-Qaeda (grupo terrorista proibido na Rússia e em outros países) e suposto planejador dos ataques de 11 de setembro, Khalid Sheikh Mohammed.

© flickr.com / Susan MelkisethianManifestação contra Guantánamo em Washington
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Manifestação contra Guantánamo em Washington

O Departamento de Defesa disse à mídia norte-americana no início da semana que ofereceria vacinas a seus detidos e prisioneiros, a serem administradas "de forma voluntária".

Os EUA são o país mais atingido no mundo pela pandemia do novo coronavírus, em termos absolutos, com 436.000 mortes e quase 26 milhões de casos.

O presidente, Joe Biden, prometeu vacinar 100 milhões de americanos em seus primeiros 100 dias no cargo, mas até agora a campanha de vacinação em massa do país tem sido afetada por tropeços, incluindo a escassez de vacinas e dificuldades técnicas generalizadas para os americanos elegíveis que tentam marcar consultas.

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