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Mourão anuncia demissão de assessor que insinuou possível saída de Bolsonaro

© Foto / Marcelo Camargo/Agência BrasilO Presidente Jair Bolsonaro e o vice-presidente General Hamilton Mourão, durante cerimônia de posse aos presidentes dos bancos públicos.
O Presidente Jair Bolsonaro e o vice-presidente General Hamilton Mourão, durante cerimônia de posse aos presidentes dos bancos públicos. - Sputnik Brasil
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O vice-presidente Hamilton Mourão anunciou a demissão de um assessor que tentou articular com o chefe de gabinete de um deputado um possível governo do general, afirmando que ele seria mais preparado do que o presidente Jair Bolsonaro.

O caso foi divulgado pelo site O Antagonista, segundo o qual a exoneração de Ricardo Roesch Morato Filho, chefe da assessoria parlamentar do vice-presidente, será publicada nesta sexta-feira (29) no Diário Oficial. 

Mais cedo, o portal publicou a conversa na qual Morato procurou o funcionário de um deputado, cujo nome não foi revelado, para falar sobre um possível impeachment de Bolsonaro

— Tudo bem, irmão?

— Fala, Ricardo, tudo excelente!

— Quando o deputado quiser agendar com Mourão, só avisar.

— Opa! Obrigado. Possivelmente, ele vai querer, sim. Muito trabalho por aí?

— Sempre tem. Precisamos tomar um café mais reservadamente.

— Bora, ué.

— Eu tenho conversado com os assessores de deputados mais próximos. É bom sempre estarmos preparados.

— Putz, preparados para quê?

— Nada demais, articulação normal mesmo. Sabe que Mourão dividiu a ala militar. Antes, Heleno dominava. Agora, estão divididos. Capitão está errando muito na pandemia. General Mourão é mais preparado e político. Você sabe disso.

— Cara, não posso ter esse tipo de conversa. Chefe não iria gostar. Mas vamos nos falando.

— Relaxa.

Em um primeiro momento, Mourão e Morato, de acordo com O Antagonista, negaram a existência de uma conversa nesse sentido. Entretanto, após a divulgação dos prints da troca de mensagens, o vice-presidente agradeceu ao site por ajudá-lo a identificar "alguém agindo à margem das minhas orientações e atentando contra o meu único patrimônio, que é a minha honra", acrescentando que não acreditou na desculpa dada por seu assessor.

"Ele está negando com o argumento de que o celular foi hackeado, o que para mim não é verdade. Agiu sem meu consentimento e contra minhas determinações. Será exonerado", disse o vice-presidente, citado pelo portal.

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