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Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta quinta-feira, 28 de janeiro

© REUTERS / Carlos BarriaNovo secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, conduz sua primeira coletiva de imprensa no cargo, Washington, EUA, 27 de janeiro de 2021
Novo secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, conduz sua primeira coletiva de imprensa no cargo, Washington, EUA, 27 de janeiro de 2021 - Sputnik Brasil
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Bom dia! A Sputnik Brasil acompanha as notícias mais importantes desta quinta-feira (28), marcada por movimentações pela CPI do Leite Condensado, pela suspensão de venda de armas dos EUA à Arábia Saudita e pela disputa entre Europa e Reino Unido por vacinas da AstraZeneca.

Ministério Público pede prisão de prefeito de Manaus por 'fura filas'

O Ministério Público do estado do Amazonas pediu a prisão do prefeito de Manaus, David Almeida, e da secretária municipal de Saúde, Shadia Fraxe, por irregularidades na administração de vacinas contra a COVID-19. Ambos são denunciados por irregularidades na contratação de médicos e outras medidas que possibilitaram a prática de "furar a fila" das vacinas. O Brasil sofre com escassez de imunizantes contra a COVID-19. O estado de São Paulo considera, inclusive, não garantir a administração da segunda dose da vacina CoronaVac, ampliando o número de pessoas inoculadas com a primeira dose. Ao todo, o Brasil já conta com 1.248.821 de vacinados, de acordo com consórcio entre secretarias estaduais de saúde e veículos de imprensa. O Brasil registrou mais 1.049 mortes e 64.895 casos de COVID-19, totalizando 220.237 óbitos e 9.000.485 de diagnósticos da doença.

© REUTERS / Pilar OlivaresAgente da Saúde mostra cartão de vacinação, após receber dose do imunizante contra a COVID-19, Rio de Janeiro, 27 de janeiro de 2021
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Agente da Saúde mostra cartão de vacinação, após receber dose do imunizante contra a COVID-19, Rio de Janeiro, 27 de janeiro de 2021

Deputado quer abertura da CPI do Leite Condensado

Nesta quarta-feira (27), o deputado Helder Salomão (PT-ES) colheu assinaturas para a instauração de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os gastos do governo com produtos alimentícios. O Ministério da Economia divulgou gastos de R$ 15,6 milhões com leite condensado, o que poderia indicar pagamento de R$ 162 por cada caixa de 395 gramas do produto. As despesas com leite condensado em 2020 teriam sido 72,9% maiores do que no ano anterior. Para Salomão, há "necessidade de rigorosa investigação para apurar se houve ou não superfaturamento". Os gastos do governo federal com leite condensado geraram polêmica nas redes sociais brasileiras, assim como os gastos de R$ 16,5 milhões com batata frita e R$ 2 milhões com chicletes.

© REUTERS / Ueslei MarcelinoPresidente do Brasil, Jair Bolsonaro, e seu filho, o senador Flávio Bolsonaro, conversam com jornalistas em Brasília, 27 de janeiro de 2021
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Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, e seu filho, o senador Flávio Bolsonaro, conversam com jornalistas em Brasília, 27 de janeiro de 2021

Tratar Pequim como 'rival estratégica' pode levar a 'erros', diz embaixador da China nos EUA

Na quarta-feira (27), o embaixador da China nos EUA, Cui Tiankai, reafirmou a política de Pequim de coexistência pacífica com os EUA, reportou a Reuters. "Tratar a China como uma rival estratégica e inimiga imaginária será um enorme equívoco." Os comentários foram feitos no dia da posse do novo secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken. Em conversas telefônicas com os ministros das Relações Exteriores da Tailândia e das Filipinas, o chefe da diplomacia dos EUA rejeitou as demandas territoriais chinesas no mar do Sul da China e pediu união aos países do Sudeste Asiático para conter a potência asiática.

© REUTERS / Kevin LamarqueSecretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, durante cerimônia de posse com a vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, Washington, EUA, 27 de janeiro de 2021
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Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, durante cerimônia de posse com a vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, Washington, EUA, 27 de janeiro de 2021

Administração Biden suspende venda de armas para Arábia Saudita e EAU

Nesta quarta-feira (28), o novo secretário de Estado dos EUA, Anthony Blinken, suspendeu acordo de venda de armas e munições para a Arábia Saudita, assim como venda estimada em US$ 23 bilhões (cerca de R$ 1,2 trilhão) de caças F-35 para os Emirados Árabes Unidos (EAU). O acordo com os EAU, selado durante a administração Trump, teria sido uma contrapartida à normalização de relações entre o país árabe e Israel. Blinken criticou a campanha militar conduzida pela Arábia Saudita e EAU no Iêmen, que seria a responsável pela mais grave crise humanitária da atualidade. De acordo com as Nações Unidas, cerca de 24 milhões de pessoas, o equivalente a 80% da população iemenita, carece de ajuda humanitária.

© REUTERS / Khaled AbdullahPessoas aguardam recebimento de alimentos em centro de distribuição em Sanaa, Iêmen, 25 de janeiro de 2021
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Pessoas aguardam recebimento de alimentos em centro de distribuição em Sanaa, Iêmen, 25 de janeiro de 2021

Líbano tem mais de 200 feridos em protestos

Nesta quarta-feira (27), cerca de 226 pessoas ficaram feridas em confronto entre manifestantes e agentes de segurança na cidade libanesa de Trípoli, informou a Cruz Vermelha. Do total, 20 vítimas seriam policiais, noticiou o canal Al-Mayadeen. Manifestantes tomaram as ruas da cidade pelo terceiro dia consecutivo, protestando contra toque de recolher imposto para conter nova onda de infecções pelo novo coronavírus. Os manifestantes acusam os líderes libaneses de inércia, conforme o Líbano enfrenta grave crise econômica, que relegou famílias de baixa renda à insegurança alimentar.

© OMAR IBRAHIMAgentes de segurança durante confronto com manifestantes em Trípoli, Líbano, 26 de janeiro de 2021
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Agentes de segurança durante confronto com manifestantes em Trípoli, Líbano, 26 de janeiro de 2021

Fornecimento de vacina da AstraZeneca gera tensões entre Reino Unido e União Europeia

Na quarta-feira (27), a União Europeia demandou que a farmacêutica britânica AstraZeneca honrasse seus contratos e fornecesse vacinas contra a COVID-19 ao bloco. "Os 27 membros da União Europeia concordam que a AstraZeneca precisa honrar seus compromissos", disse a comissária de Saúde do bloco, Stella Kyriakides. Anteriormente, a empresa informou que fornecerá somente um quarto das doses que havia prometido a Bruxelas. O CEO da AstraZeneca, Pascal Soriot, afirmou que a prioridade será dada ao Reino Unido, que teria firmado contrato com a empresa antes da União Europeia. "Rejeitamos a lógica do primeiro a chegar, primeiro a ser servido. Isso pode funcionar no açougue do bairro, mas [...] não em nossos acordos de compra antecipada", disse Kyriakides.

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