Pensando em guerras futuras, Pentágono pretende estender uso dos B-52 até 2050

© Foto / Base Aérea Edwards/ Matthew WilliamsUm B-52H Stratofortress do 419º Esquadrão de Testes de Voo decola da Base Aérea de Edwards, Califórnia
Um B-52H Stratofortress do 419º Esquadrão de Testes de Voo decola da Base Aérea de Edwards, Califórnia - Sputnik Brasil
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EUA ponderam modernizar pelo menos 76 bombardeiros estratégicos B-52, que datam das décadas de 50 e 60, para servirem no país por até mais 30 anos.

Desta forma, espera-se que a aeronave mais nova dentre os B-52 a serem mantidos em serviço tenha cerca de 90 anos quando o prazo final de serviço for atingido em 2050.

Segundo publicou a emissora de TV Fox News, alguns generais americanos acreditam que a aeronave deverá completar seu centenário ainda em serviço.

A decisão de se estender o uso das aeronaves viria como uma estratégica não ortodoxa dos EUA, tendo em vista os pesados investimentos que o país faz para o desenvolvimento e produção de bombardeiros mais modernos, como o B-1B Lancer.

Para manter a aeronave a par do cenário de combate moderno, os EUA vão modernizar a frota de B-52, estratégia apoiada pelo secretário de Defesa do presidente Joe Biden, Lloyd Austin.

Contudo, a modernização deverá trazer em si suas dificuldades.

"O desafio que agora você tem com uma plataforma como essa é como instalar nova tecnologia e capacidade", publicou a mídia a declaração do general Charles Q. Brown, chefe do Estado-Maior da Força Aérea dos EUA.

A fuselagem da aeronave será preservada, enquanto seus motores, rádios antigos, compartimento interno de armas e instrumentos analógicos serão substituídos pelos sistemas mais modernos.

Contrapondo-se à Rússia e China

Ainda segundo a mídia, o bombardeiro também continuará seu serviço no contexto da contenção pelos EUA da Rússia e China.

Ainda no ano passado, pelo menos dois B-52 sobrevoaram parte do mar da China Oriental após decolarem da Base Aérea de Andersen em Guam. As aeronaves também sobrevoaram áreas próximas das reivindicadas pela China.

Enquanto sua frota de bombardeiros B-2 ainda é pequena, a presença do B-52 seria crucial para a manutenção de uma frota de bombardeiros robusta na competição global.

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