O acordo em andamento prevê que metade das doses ficará com o Sistema Único de Saúde (SUS), enquanto a outra metade seria destinada aos funcionários e familiares das empresas.
De acordo com a matéria da Folha, ao menos 12 grandes companhias fazem parte do grupo que está em tratativa com o governo: Vale, Gerdau, JBS, OI, Vivo, Ambev, Petrobrás, Santander, Itaú, Claro, Whirlpool e ADN Liga. O grupo ainda tenta a adesão de mais empresas.
Cada companhia receberia uma parcela proporcional ao valor que investir na compra. O objetivo das companhias é imunizar seus funcionários para manter as atividades em funcionamento. O interesse na compra teria crescido após a demora e as dificuldades enfrentadas pelo governo federal na compra dos imunizantes.
Até o momento, três lotes de vacinas receberam o aval do governo federal para a imunização da população. Neste sábado (25), a Fundação Oswaldo Cruz deu início à aplicação das duas milhões de vacinas de Oxford/AstraZeneca importadas da Índia.
Já a CoronaVac teve dois lotes liberados pelo Ministério da Saúde: o primeiro no dia 17 de janeiro, e o segundo na última sexta-feira (22). Juntos, os dois lotes totalizam 10,8 milhões de vacinas.