Após se encontrar com o chanceler húngaro, Peter Szijjarto, Mikhail Murashko disse:
"O Fundo Russo de Investimentos Diretos [RFPI, na sigla em russo] e o lado húngaro assinaram um contrato de fornecimento de vacinas à Hungria."
Após o encontro, realizado nesta sexta-feira (22), o chanceler húngaro declarou:
"Acelerar a vacinação é uma prioridade nacional. Devido à entrega lenta da vacina, tivemos que buscar um novo fornecedor, de onde pudéssemos obter entregas rápidas de uma vacina confiável. Por isso, para mim é uma grande honra e alegria vos informar que hoje fechamos um acordo pelo qual a Rússia fornecerá a vacina à Hungria em três etapas."
O ministro húngaro também destacou os benefícios sociais do uso da vacina:
"A vacinação acelerada salvará muitas vidas na Hungria. Ela também nos dará a possibilidade de voltar ao anterior ritmo [de vida], bem como nos permitirá abrandar as limitações, o que dará a possibilidade às pessoas de retornar aos seus locais de trabalho."
Ontem (21), o Instituto Nacional de Farmacologia e Segurança Alimentar da Hungria registrou o imunizante russo contra o coronavírus SARS-CoV-2. Desta forma, a Hungria se tornou o primeiro país da União Europeia a aprovar oficialmente a vacina russa.
Seu registro na Hungria foi efetuado em regime emergencial, com base em testes clínicos e estudos feitos tanto na Rússia quanto no país.
A vacina, cuja produção e desenvolvimento é financiada pelo fundo RFPI, também foi registrada ontem (21) nos Emirados Árabes Unidos. O país árabe dá continuidade à terceira fase de testes clínicos, que contaram com a participação de mil pessoas até agora.
Além a Rússia, a Sputnik V já estava registrada na Argélia, Argentina, Bolívia, Sérvia, Venezuela, Paraguai, Turcomenistão, Bielorrússia, Palestina e, desde ontem, nos EAU e Hungria.