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Chanceler venezuelano diz que todos os planos de Pompeo para América Latina 'fracassaram'

© AP Photo / Phil NijhuisJorge Arreaza, ministro das Relações da Venezuela, no Tribunal Internacional de Haia
Jorge Arreaza, ministro das Relações da Venezuela, no Tribunal Internacional de Haia - Sputnik Brasil
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O chanceler da Venezuela, Jorge Arreaza, disse nesta terça-feira (19) que os planos para Venezuela e Cuba do secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, "fracassaram". 

Em uma série de publicações ao longo do dia, véspera da posse do novo presidente norte-americano, Joe Biden, o secretário de Estado fez uma espécie de inventário de inimigos e aliados dos EUA. 

Em uma das mensagens, Pompeo disse que não se podia "amansar" com "ditadores" como os que governam Venezuela e Cuba. Em outra publicação, ele citou o Irã, argumentando que não havia autoridades "moderadas" no país. 

"Você não pode amansar com ditadores como os que governam Venezuela e Cuba. Nisto é que mora o perigo, tanto para a América como para os povos dessas nações", afirmou.

Pouco depois, Arreaza ironizou as declarações de Pompeo, afirmando que eram fruto de sua "ilusão". O ministro das Relações Exteriores da Venezuela disse ainda que todas as "tentativas" do secretário de Estado tinham "fracassado". 

​@SecPompeo, é tudo parte de sua ilusão. Todas as suas tentativas fracassaram. Nossos povos são soberanos e vão permanecer no poder enquanto vocês passarão para a história apenas como uma memória ruim para os Estados Unidos e a humanidade

Em outra publicação, Pompeo disse que tinha mantido uma conversa "inspiradora" com o opositor venezuelano Juan Guaidó na segunda-feira (17), na qual reafirmou o apoio dos EUA "aos campeões da democracia na Venezuela". Os Estados Unidos reconhecem Guaidó como o presidente interino venezuelano, assim como o Brasil.

Última lista de sanções de Trump contra Venezuela é vista como 'agressão desesperada'

Venezuela condenou a publicação de nova lista de sanções pelo Departamento do Tesouro dos EUA antes da posse do democrata Joe Biden como novo presidente norte-americano.

"O governo da República Bolivariana da Venezuela condena, perante a comunidade internacional, a nova [e] desesperada agressão contra o povo venezuelano pelo governo cessante de Donald Trump", declarou o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza.

Em comunicado de 19 de janeiro, Venezuela ainda escreveu que, "até o último dia, a agressão supremacista e imperialista de Trump se manteve empenhada contra o povo venezuelano, lançando ataques e confiscando propriedades para destruir a capacidade venezuelana de comercializar livremente, como é de direito, seus recursos petrolíferos para atender às necessidades do povo venezuelano".

Anteriormente, o Departamento do Tesouro dos EUA publicou listas mistas relacionadas a sanções contra Rússia, Iêmen e Venezuela, e à luta antiterrorista.

A última remessa de sanções contra o país caribenho teve como alvos três indivíduos, 14 entidades e seis embarcações por "seus laços com uma rede que tentava escapar das sanções dos Estados Unidos ao setor petrolífero da Venezuela".

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