Mísseis iranianos lançados em manobras caem a 160 km do porta-aviões USS Nimitz dos EUA, diz mídia

© AP Photo / Especialista em comunicação de massa de 3ª classe Elliot SchaudtPorta-aviões USS Nimitz navega no mar Arábico, foto divulgada em 7 de setembro de 2020
Porta-aviões USS Nimitz navega no mar Arábico, foto divulgada em 7 de setembro de 2020 - Sputnik Brasil
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O canal Fox News relatou que mísseis balísticos do Irã teriam caído no mar a uma distância de 160 quilômetros de um navio de guerra dos EUA, e a cerca de 30 quilômetros de um navio mercante.

Os mísseis de longo alcance lançados pelo Irã no sábado (16) caíram a cerca de 160 quilômetros de distância do grupo de ataque do porta-aviões norte-americano USS Nimitz e a pouco mais de 30 quilômetros de um navio mercante não indicado, segundo fontes citadas pelo canal Fox News.

Autoridades anônimas dos EUA teriam informado que pelo menos dois mísseis explodiram quando atingiram as águas do oceano Índico, "enviando estilhaços em todas as direções".

"[Uma distância de] 30 quilômetros de um navio mercante é mais preocupante, mas não é visto como ameaça pelos militares dos EUA", disse uma fonte à mídia. Outra fonte anônima da Fox afirmou que o lançamento não causou alarme, e que foi visto como "um exercício rotineiro bastante normal".

O lançamento não foi visível para a tripulação dos navios, mas os satélites espiões norte-americanos em órbita teriam rastreado o lançamento.

Contexto do exercício

No sábado (16) Teerã relatou ter realizado um lançamento de mísseis balísticos como parte de seus exercícios militares anuais, atingindo alvos marítimos a mais de 1.800 quilômetros de distância. Não está claro se os mísseis relatados pela Fox News estão ligados ao evento.

Na sexta-feira (15), um submarino iraniano teria lançado mísseis de cruzeiro no golfo de Omã.

O porta-aviões USS Nimitz foi enviado para o Oriente Médio em abril de 2020, recebendo ordem de ficar na área em meio a temores de retaliação iraniana pelo assassinato em janeiro de 2020 do general Qassem Soleimani, líder do IRGC, após Donald Trump o ter apelidado de "monstro".

O Irã, por sua vez, rotulou o ataque de "ato de terror", prometendo "levar os responsáveis à justiça".

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