Especialista explica como 'eliminar' porta-aviões dos EUA em um conflito perto da fronteira russa

© Foto / U.S. Navy / C. WickwarePorta-aviões americano USS Harry S. Truman no Golfo de Omã
Porta-aviões americano USS Harry S. Truman no Golfo de Omã - Sputnik Brasil
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Aumento das atividades dos EUA, países da OTAN e seus aliados perto das fronteiras russas mostram que eles estão se preparando para uma guerra com Moscou, disse especialista militar russo Konstantin Sivkov.

De acordo com ele, os países da OTAN e seus aliados superam a Rússia em termos de forças e meios disponíveis, por isso, em caso de conflito as Forças Armadas da Rússia, incluindo a Marinha, terão que realizar tarefas defensivas. Segundo especialista, o mais importante para a Marinha é proteger as águas costeiras dos oceanos e mares.

"A este respeito, é interessante olhar para a experiência positiva das frotas mais fracas contra um adversário bastante superior", aponta Sivkov.

Especialista recordou que a Rússia tem os novos sistemas de mísseis costeiros Kalibr e Oniks, cujo alcance de aproximadamente 300 km é semelhante ao dos aviões embarcados. Além disso, existem os mísseis hipersônicos antinavio Tsirkon com um alcance de até 1.000 quilômetros.
© flickr.com / U.S. Pacific FleetUSS John C. Stennis (CVN-74), um super-porta-aviões de propulsão nuclear norte-americano da classe Nimitz
Especialista explica como 'eliminar' porta-aviões dos EUA em um conflito perto da fronteira russa - Sputnik Brasil
USS John C. Stennis (CVN-74), um super-porta-aviões de propulsão nuclear norte-americano da classe Nimitz

Sivkov observa que as aeronaves embarcadas dos porta-aviões dos EUA conseguem realizar ataques em grandes grupos a uma distância não superior a 700 quilômetros, portanto, a fim de atacar instalações importantes em regiões interiores da Rússia, o porta-aviões deve se aproximar da costa russa a uma distância de 450-500 km. Desta maneira, o porta-aviões estará ao alcance dos sistemas de mísseis costeiros de longo alcance.

Especialista ressaltou ainda o uso de minas de faixa larga, que podem ser colocadas em regiões de grande profundidade.

Ao usar esta arma a uma profundidade de até 5.000 metros, isto torna possível criar uma "ameaça de minas" em zonas onde poderão operar porta-aviões estrangeiros.

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