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Colapso do sistema de saúde: Amazonas decreta toque de recolher e fecha comércio

© Folhapress / Sandro PereiraGovernador do Amazonas, Wilson Lima, anuncia fechamento de bares e balneários por 30 dias, em Manaus, 24 de setembro de 2020
Governador do Amazonas, Wilson Lima, anuncia fechamento de bares e balneários por 30 dias, em Manaus, 24 de setembro de 2020 - Sputnik Brasil
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Nesta quinta-feira (14), o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), anunciou um decreto impondo toque de recolher na capital do estado, Manaus.

O decreto do governo amazonense proíbe a circulação de pessoas entre 19h00 e 6h00. Apenas trabalhadores de áreas consideradas estratégicas poderão circular - saúde, segurança pública e imprensa. A medida também impede o exercício de quaisquer atividades não essenciais para a vida.

As medidas anunciadas pelo governador suspendem o transporte coletivo de passageiros entre rodovias e rios de todo o estado. Além disso, farmácias deverão funcionar por delivery ou sob demanda.

O governo do estado afirmou ainda que entrou com uma ação da Justiça para garantir o abastecimento de oxigênio da empresa fornecedora. Segundo Wilson Lima, um grupo de apoio para familiares de pacientes de COVID-19 transferidos para outros estados será criado.

© REUTERS / Bruno KellyAgente funerário carrega cruz utilizada em túmulos de vítimas da COVID-19 em Manaus, no Amazonas.
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Agente funerário carrega cruz utilizada em túmulos de vítimas da COVID-19 em Manaus, no Amazonas.

Conforme publicou o portal G1, o sistema de saúde de Manaus, uma das maiores cidades brasileiras, entrou em colapso devido ao crescimento do número de casos de COVID-19 na região, acompanhando o aumento também visto no resto do país. Com o colapso local no Amazonas, os pacientes serão transferidos para Goiás, Piauí, Maranhão, Paraíba, Rio Grande do Norte e também para Brasília.

Os cemitérios e os hospitais da capital amazonense estão lotados e há falta de oxigênio nas unidades de saúde, provocando ainda mais mortes causadas pela doença. Em pronunciamento sobre o decreto, o governador do estado afirmou que o Amazonas "está clamando, está pedindo por socorro". Até a quarta-feira (13), o estado registrava mais de 5,8 mil mortes por COVID-19.

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