No comunicado, citado pela Anadolu Agency, o Ministério das Relações Exteriores da Arábia Saudita rejeitou veementemente os assentamentos que representam "uma nova violação das decisões internacionais de legitimidade, uma ameaça à paz e ao comprometimento de esforços para a solução de dois Estados".
Na segunda-feira (11), o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, saudou a construção de 800 casas para os israelenses.
"Estamos felizes em anunciar hoje que 800 novos assentamentos foram construídos na Judeia e Samaria", tweetou Netanyahu, se referindo à Cisjordânia, usando nominações israelenses. "Estamos aqui para ficar, [para que], continuemos a construir a Terra de Israel", seguiu.
O passo foi dado pouco tempo antes da posse do novo presidente eleito dos EUA, Joe Biden, que será no dia 20 de janeiro.
Deve-se notar que o atual presidente Donald Trump apoiou a construção do assentamento israelense na Cisjordânia, enquanto Biden se manifestou contra a atividade durante sua campanha eleitoral.
A Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental, é considerada "território ocupado" sob lei internacional, o que torna todos os assentamentos israelenses no local ilegais.
Além disso, o anúncio foi feito em meio à normalização das relações com Israel pelos países árabes, após Bahrein e EAU estabelecerem laços diplomáticos com Tel Aviv.