Será preciso refazer vacina contra COVID-19 por causa de mutações? Epidemiologista responde

© Folhapress / Miguel Noronha/Futura PressDiversos laboratórios e institutos de pesquisa estão desenvolvendo vacinas para a COVID-19
Diversos laboratórios e institutos de pesquisa estão desenvolvendo vacinas para a COVID-19 - Sputnik Brasil
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É necessário mudar a composição da vacina somente depois de mutações realmente significativas, informou o vice-diretor do Instituto Central de Epidemiologia da Rússia, Aleksandr Gorelov.

"O mais importante é que a vacina foi criada, e foi criada uma plataforma com base na qual é possível mudar os componentes da vacina se uma ou outra mutação tiver uma importância particular", ressaltou Gorelov em entrevista ao canal Rossiya 24.

O especialista ressaltou que a "mudança da composição [da vacina] é necessária quando uma mutação for significante. Não após cada mutação, mas quando esta [mutação] realmente preencher um nicho na população em certa região", continuou.

Segundo o epidemiologista russo, o principal momento ao qual se deve prestar atenção é que a mutação não muda significativamente o genoma do vírus.

"No máximo, 1,5% do genoma do vírus é envolvido na mutação", notou Gorelov.

A nova cepa britânica do coronavírus B117 foi detectada pela primeira vez no Reino Unido em setembro. O anúncio estimulou muitos países a suspender as viagens aéreas de e para o Reino Unido. Pouco tempo depois, alguns países começaram a detectar a nova cepa em seus territórios. Epidemiologistas na África do Sul identificaram outra estirpe do SARS-CoV-2 em meados de dezembro de 2020, conhecida como 501.V2.

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