"É durante os raros eventos de fusão que as galáxias experimentam mudanças dramáticas em sua aparência e em seu conteúdo estelar. Estes sistemas são excelentes laboratórios para rastrear a formação de aglomerados de estrelas em condições físicas extremas", explica a ESA.
A galáxia na qual vivemos, a Via Láctea, forma tipicamente uma concentração de estrelas com massas que são dez mil vezes maiores do que a do Sol. Entretanto, as concentrações que se formam em galáxias de colisão podem chegar a milhões de vezes a massa da maior estrela do Sistema Solar.
Here is a new video montage of six beautiful galaxy mergers studied with the NASA/ESA Hubble Space Telescope.
— HUBBLE (@HUBBLE_space) January 8, 2021
Credit: @ESA / @Hubble_Space , N. Bartmann
Music Credit: Stellardrone – Twilight
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Eis uma nova montagem de vídeos de seis belas fusões de galáxias observadas pelo Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA.
Além disso, estes densos sistemas estelares são muito luminosos, ressalta a ESA. Mesmo após a colisão, quando o sistema galáctico resultante começa a desvanecer e passa para uma fase mais inativa, estes aglomerados de estrelas massivas seguem brilhando em sua galáxia anfitriã como verdadeiras "testemunhas duradouras de eventos de fusão passados".
As seis imagens compartilhadas foram registradas recentemente pela sonda do Hubble como parte de um estudo sobre a taxa de formação de novas estrelas de tais sistemas.
O estudo revelou que, durante as fusões, as estrelas nos aglomerados sofrem grandes e rápidas variações em suas características. Além disso, descobriu-se que concentrações mais massivas se formam no final da fase de fusão, explica a ESA.