Portugal diz que compra de vacinas por países não pode prejudicar acordos já existentes na UE

© REUTERS / POOLHomem recebe dose da vacina contra coronavírus em Dijon, na França (foto de arquivo)
Homem recebe dose da vacina contra coronavírus em Dijon, na França (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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Enquanto os países se esforçam para obter vacinas contra a COVID-19, a ministra da Saúde portuguesa enfatiza compras conjuntas do imunizantes pela UE.

De acordo com a ministra portuguesa Marta Temido, cujo país ocupa a presidência rotativa da União Europeia por seis meses, as decisões particulares de compra de vacinas por países-membros da UE não podem impedir as encomendas conjuntas do bloco.

Temido defende que a UE deve manter total cooperação para enfrentar a pandemia de COVID-19, incluindo a compra de vacinas.

Embora não tenha refutado a compra particular por parte de países-membros, tal fato "não poderia colocar sob risco" as compras já acertadas pelo bloco, publicou a agência Reuters.

Von der Leyen contra a Sputnik V

As declarações de Temido se dão após na última terça-feira (5) o Kremlin ter anunciado uma conversa entre o presidente russo Vladimir Putin e a chanceler alemã Angela Merkel sobre cooperação contra a pandemia através de uma possível produção conjunta de vacinas contra o coronavírus.

Perguntada sobre a vacina russa Sputnik V, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse:

"O único quadro em que estamos negociando é nos 27 [países da UE]. Fazemos isso juntos, e nenhum país-membro nesta base legal vinculante pode negociar em paralelo ou ter um contrato em paralelo [...]. Com o portfólio que temos agora, e como eu disse, o portfólio completo cobre 2,3 bilhões de doses de vacina, o que é mais do que necessário para vacinar toda a população europeia."

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